“A regionalização da saúde é um passo estratégico para melhorarmos as condições de atendimento para a população sul-mato-grossense. Ao investir em infraestrutura nas macro-regiões, desafogamos o fluxo para a capital, e damos mais conforto, rapidez e resolutividade a quem precisa de saúde pública no interior. Nos próximos anos vamos intensificar esta estratégia”, afirmou nesta quarta-feira (4) o pré-candidato ao Governo do Estado, Eduardo Riedel.
Riedel comemorou o anúncio da previsão de entrega, para o final deste ano, das obras do Hospital Regional de Dourados, às margens da Rodovia BR-463, que estão em ritmo normal e já atingem mais de 60% de execução segundo a engenheira Viviane Macedo Carbonaro, da empresa Engepar, responsável técnica pelo projeto.
Segundo a engenheira, o hospital encontra-se em fase de acabamento, com toda a parte estrutural e de infraestrutura já concluída. Estão em andamento a instalação das portas internas, revestimentos cerâmicos, pedras de granito, pintura, instalações de aparelhos de ar condicionado e outras instalações.
O percentual executado, ainda de acordo com a engenheira, abrange os blocos A, B e C. Esses blocos são correspondentes à primeira e a segunda etapas do hospital, que deverá ainda ser composto pela terceira etapa, com os blocos D e E.
“Trata-se de um investimento importante do Governo do Estado. O Hospital de Dourados será uma unidade de alta complexidade, com leitos e serviços disponíveis à população da região, que engloba 33 municípios”, ressaltou Eduardo Riedel, que em sua passagem pelas secretarias de Governo e Infraestrutura deu atenção especial a regionalização da saúde em MS.
No total, o hospital vai ofertar 210 leitos, entre clínicos, de UTI’s adulto, neonatal e pediátricos, numa área 10.706 metros quadrados. O complexo ofertará, entre outros serviços e estruturas, enfermaria masculina e feminina, unidades de terapia intensiva, isolamentos, leitos de observação adulto, centro cirúrgico e obstétrico, farmácia, unidade de nutrição, anexo de serviços, pronto atendimento e observação de isolamento, recuperação e pós-anestésica.
Na primeira etapa do hospital, a capacidade será de 51 leitos de enfermaria, 10 leitos de UTI Adulto e 10 de UTI Pediátrica, totalizando 71 leitos. Na segunda, estão previstos 29 leitos de enfermaria. Na terceira, a previsão é de 90 leitos de enfermaria e 20 de UTI Adulto, num total de 210 leitos, nas três etapas.
CENTROS DE DIAGNÓSTICO E DE ESPECIALIDADES
Em área anexa ao futuro Hospital Regional de Dourados, estão sendo construídas, desde o início de fevereiro deste ano, duas estruturas que vão transformar o local num complexo hospitalar e de serviços em saúde para a população regional. Um deles é o Centro de Diagnóstico Médico e o outro, o Centro de Especialidades Médicas, que vão demandar investimentos, na construção da obra física, de R$ 13.436.753,50.
Na parte de diagnósticos, a estrutura contará com aparelhos e equipamentos de última geração, com exames de tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, ultrassonografia, endoscopia e colonoscopia, Raios-X digital, dopplervelocimetria (exame não invasivo utilizado para estudo da circulação fetal em diversas situações clínicas), laboratório de análises clínicas, teste ergométrico, holter 24h, eletroencefalograma, eletrocardiograma e densitometria óssea.
O centro de especialidades médicas terá perfil ambulatorial, de caráter regionalizado, inserido na rede de Serviços do SUS – Sistema Único de Saúde. A unidade deverá ter espaços para as consultas especializadas e procedimentos ambulatoriais, tais como endoscopia digestiva alta, colonoscopia e broncoscopia, entre outros.
Assessoria.