A ação preventiva, chamada de “Blitz da Lei Seca” ocorreu durante esse final de semana em Dourados e atingiu principalmente o “corredor gastronômico” da cidade, localizado ao longo da Avenida Weimar Gonçalves Torres.
Nessa região se concentram grande parte dos bares e restaurantes da cidade, além de uma grande aglomeração de pessoas e veículos em pontos específicos .
A operação coordenada pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito) teve a participação de fiscais do próprio órgão, que estavam em formação e apoio da Polícia Militar, que atuaram através do Getam (Grupamento Especializado Tático Motorizado) e de policiais do Pelotão de Trânsito do 3º Batalhão da PM. Também participaram da ação agentes da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) de Dourados e Guardas Municipais.
Fuga de veículos da blitz
Durante a operação que foi realizada no sábado e domingo, policiais militares do 3º Batalhão da PM ainda confeccionaram notificação de evasão da blitz.
O fato se deu no momento em que a operação e instalava em campo, tendo veículos “fugindo” das abordagens passando por cima de canteiros, fazendo conversões proibidas e colocando a vidas dos usuários da via em risco.
17 veículos tiveram as placas registradas e devem receber nos próximos dias as notificações de infração que também são pesadas para esse tipo de conduta.
As operações terão continuidade nos próximos dias. Numa análise superficial, a ação reduziu os acidentes de trânsito que comumente atendidos na manhã do domingo.
Nova lei seca
A nova “Lei Seca” prevê punições mais severas para quem é pego dirigindo sob efeito do álcool.
Desta maneira, agora a suspensão do direito de dirigir é imediata e a multa é de R$ 2.934,70. Nestes casos a CNH de quem é flagrado neste tipo de crime de trânsito pode ser suspensa por 12 meses.
A operação contou com um novo equipamento que afere de forma passiva e ativa se o motorista está sob efeito de álcool. 35 motoristas fizeram a recusa em passarem pelo (bafômetro), assinando um termo de responsabilidade e tendo suas CNH’s (Carteira Nacional de Habilitação) apreendidas durante a operação.
Por sua vez, a recusa em passar pelo bafômetro se dá pela possibilidade de, dependendo do volume de álcool ingerido, o condutor estar cometendo crime e dessa forma sendo encaminhado preso para a delegacia.
Desse modo, a possibilidade da recusa, de forma simples, evita que o condutor que tenha ingerido álcool seja preso, entretanto terá sua CNH apreendida. Se não houver motorista habilitado e sóbrio no momento da abordagem para conduzir, o veículo também é apreendido.