O PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul teve crescimento de 2,5% em 2018, ao alcançar R$ 106,9 bilhões. Com a 9ª maior taxa de aumento para o período, o Estado passa a média nacional em reflexo da política de investimento na diversificação da cadeia produtiva e industrialização. Os dados regionais foram divulgados nesta sexta-feira (13), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os dados do PIB divulgados pelo IBGE foram compilados pela equipe técnica da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e podem ser conferidos aqui.
Mato Grosso do Sul é responsável por 15,4% do PIB do Centro-Oeste e de 1,5% do produto interno bruto brasileiro. A avaliação das riquezas produzidas pelo Estado aponta crescimento nos três setores (primário, secundário e terciário), mas com destaque para o avanço da indústria de transformação.
Dados do IBGE mostram que no setor primário, segmento representado pela atividade agropecuária e que engloba 19% do PIB estadual, houve crescimento econômico de 1,7% em 2018. O setor secundário representa 22,2% do PIB total e foi o que mais teve crescimento em 2018, com variação real de 5% devido atividade da indústria de transformação, que expandiu 12% naquele ano.
Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck destaca que os números do PIB evidenciam a política estadual de agregação de valor à cadeia produtiva adotada pelo Governo do Estado. “Os números mostram uma recuperação da economia em 2018 e que o Estado está se transformando, com expansão de novos setores como a suinocultura, avicultura, celulose e outros, que são incentivados pela política de apoio à industrialização”, afirma.
A economia de Mato Grosso do Sul continua bastante pautada nas atividades de comércio e serviços, isso porque o setor terciário é responsável por 58,7% do PIB estadual. Em 2018 o segmento teve crescimento real de 1,8%, em um ano de recuperação após baixas consecutivas.
Outro dado importante é que em 2018, Mato Grosso do Sul alcançou a 7ª posição no ranking de PIB per capita, avançando uma casa em relação aos anos anteriores. “Com o PIB em R$ 106 bilhões, a renda per capita atingiu os R$ 38,9 milhões e pela população ser menor, significa que a renda dos moradores tem crescido”, explica o secretário Jaime Verruck.
No período de 2013 a 2018 o PIB estadual obteve uma evolução média de 2,3% ao ano, com resultados negativos nos anos de 2015 e 2016, a maior contribuição vem do setor primário com crescimento médio de 8,4% na agropecuária, o setor secundário apresentou segunda melhor contribuição crescendo a uma taxa média de 1,5%, a maior dificuldade vem sendo apresentado pelo setor terciário que é formado pelas atividades de comércio e serviços que obteve uma taxa média de 1,0%.
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