A nutricionista técnica responsável pelo Banco de Alimentos da SAS, Domitila Skowronski, explica a importância da diversidade nutricional para as famílias assistidas. “Como vocês podem ver nós estamos recebendo bastante hortifrúti, principalmente, dos quilombolas que entregam muitos produtos para nós. Esses produtos todos estão sendo fornecidos para as famílias em insegurança alimentar, que através do recebimento desses produtos conseguem complementar sua alimentação”, diz.
Já a produtora da agricultura familiar, Marisa Félix de Matos, o programa é garantia de renda. “Entregamos toda semana, conforme a nossa produção. É um projeto muito bom que incentiva a agricultura familiar, que incentiva a gente a produzir, é uma venda certa. Somos gratos por isso. O trabalho no campo é muito gratificante e esse incentivo é muito bom para o agricultor produzir mais, melhorando a economia de todos os segmentos”, afirma.
Esse também é um dos papéis que o programa desempenha, explica o secretário da Sidagro, Adelaido Vila. “Cria um elo entre o desenvolvimento econômico e a assistência social. Conseguimos fazer com que o pequeno produtor tenha condições de criar, com a nossa supervisão, um produto de qualidade, que permite que ele possa comercializar direto com o Governo Federal, entregando os produtos no município. Já a SAS recebe e atesta a qualidade desse produto e distribui para as pessoas que realmente precisam. Nosso aprendizado principal aqui em Campo Grande é a união das duas pastas para o bom resultado desse programa”, conclui.
PAA
O Programa de Aquisição de Alimentos garante até R$ 12 mil, ao ano, para os participantes. Em Campo Grande, são 109 produtores, sendo 72 homens e 37 mulheres. Desde o início do programa, já foram entregues 173,623 mil toneladas de alimentos entre frutas, verduras e legumes, que beneficiam mais de 21 mil famílias inscritas em entidades assistenciais, impactando diretamente na vida de 65 mil pessoas. Até o fim do programa, a Prefeitura irá garantir a compra de 228,960 mil toneladas de alimentos.