Pode soar meio clichê, mas quem lê realmente viaja. Isso porque a leitura aflora a imaginação e pode levar o leitor a conhecer passados históricos e lugares que nunca tenha conhecido e, que talvez, nunca conheça pessoalmente. Além de exercitar as capacidades de comunicação, interpretação, ampliar o vocabulário e o conhecimento, ter um bom livro de cabeceira serve também como passatempo para pessoas de todas as idades.
Mas a leitura não é algo nato, ao contrário disso, é preciso ser estimulada e desenvolvida, de preferência desde a infância. Assim, ao longo da vida, torna-se um hábito saudável.
O Dia do Leitor, celebrado no dia 07 de janeiro (próxima quinta-feira), é uma ótima oportunidade para começar a praticar a leitura, hábito que só traz benefícios. Para incentivar a colocar esse hábito em prática, três colaboradores da Unimed Campo Grande dão dicas de livros bastante interessantes.
Leandro Amaral de Santana escolheu “Dom Casmurro”, um clássico de Machado de Assis, onde um casal, Bentinho e Capitu, se apaixona na adolescência. A mãe de Bentinho decide enviá-lo ao seminário para se tornar padre. Lá o garoto fica amigo de Escobar. Quando os dois deixam a vida eclesiástica, Escobar casa-se com Sancha e Bentinho com Capitu. Os casais vivem tranquilamente até que Bentinho passa a desconfiar da fidelidade de sua esposa ao perceber a semelhança do seu filho com o amigo.
“Indico esse livro muito pela memória afetiva que ele traz, pois foi o primeiro que li e que me fez realmente gostar de leitura. Ele traz questões sobre promessas, confiança, amizade e traição, sendo este o grande mistério que me fez ler o livro de uma só vez”, comentou Leandro ao indicar o livro.
Já Gabriela Arantes indicou “Liderando Para Alta Performance”, de Antônio Loriggio e Pedro Mandelli. O livro trata da eficiência operacional e a busca de resultados econômicos crescentes e sustentáveis, resultando na necessidade imperativa de gerir a execução e, ao mesmo tempo, desenvolver um time que tenha o senso de propriedade como mola mestra de seu trabalho.
“Esse livro chegou em uma fase de liderança na minha vida. Ele apresenta metodologias de como liderar uma equipe e traz um conceito para uma liderança ótima e de alta performance”.
“Olho nos meus Olhos”, de autoria de John Elder Robison, foi a indicação da colaboradora Gislaine Nobri. O livro conta a história de John, que desde criança tinha dificuldade em olhar nos olhos das pessoas e, somente aos 40 anos, após ser diagnosticado com a Síndrome de Asperger, viu ser transformada a maneira como se enxergava e como via o mundo em sua volta. “É um livro inspirador, uma leitura que recomendo para todos, principalmente para quem quer entender um pouco mais sobre o autismo ou para quem sente-se triste por ser diferente ou ainda para quem não acredita em sua capacidade”, comentou Gislaine.
Além de escolher um bom livro para tornar a leitura um hábito agradável, vale também optar por um lugar tranquilo, confortável e aconchegante, concentrar-se no que está fazendo, começar lendo algumas páginas por dia (não é necessário ler o livro todo de uma só vez), dar preferência para ler durante o dia, não começar outro livro antes de terminar o primeiro e não desistir de concluir a leitura.
Assessoria Unimed.