A pandemia tem deixado marcas e lições em todos. Uma dessas marcas é o fato dos órgãos que deveriam ser imparciais agirem de forma tão unilateral, como tem sido feito pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, com relação às escolas particulares.
A CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande tem acompanhado todo o trabalho das escolas particulares no processo de retomada das aulas, após praticamente seis meses fechadas. “Planos de biossegurança e adequações foram realizados para receber com toda segurança necessária os alunos. Tudo rigorosamente cumprido”, destacou o presidente Adelaido Vila.
A fiscalização frequente do Ministério Público tem chamado atenção. “Não vemos este zeloso trabalho destes órgãos nas reuniões políticas e nas baladas que se realizam em todo o estado. Recentemente vimos um partido político realizar uma aglomeração em plena 14 de julho com a Barão do Rio Branco. Mas, a culpa da contaminação pelo Covid-19 é do comércio e das escolas”, ponderou Vila.
O presidente da CDL CG tem alertado constantemente quanto a maneira unilateral que o Ministério Público tem trabalhado em Campo Grande. “Já pontuamos várias questões como esta em reuniões, mas esta semana vimos a fiscalização nas escolas particulares se repetirem. Apenas nas escolas particulares, as mesmas escolas que estão seguindo rigorosamente as medidas de biossegurança, diferente das reuniões políticas que tem causado aglomerações em toda a cidade”.
“Não somos contra o trabalho do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, muito pelo contrário. O órgão tem todo o nosso apoio, desde que não seja parcial, não seja unilateral. Queremos que o trabalho deles chegue em outras cidades e de forma especial, neste momento eleitoral, que sejam fiscalizadas as inúmeras reuniões políticas, onde vemos nas redes sociais fotos com pessoas sem ao menos estarem com as máscaras, tão importantes para se evitar o contágio”, finalizou Adelaido.
Assessoria CDL Campo Grande.