Empresas de médio e grande porte, tanto no Brasil quanto em Portugal, têm enfrentado custos elevados devido às multas aplicadas pelas distribuidoras de energia elétrica por consumo excessivo de energia reativa. Em alguns casos, os valores ultrapassam R$ 1 milhão por ano.
A energia reativa excedente, além de gerar penalidades, afeta diretamente o desempenho da rede elétrica interna das organizações, comprometendo a eficiência energética e dificultando o cumprimento de exigências regulatórias estabelecidas por órgãos como a ANEEL (Brasil) e a ERSE (Portugal).
Para mitigar esse problema, muitas companhias têm recorrido a diagnósticos técnicos e avaliações especializadas, que identificam a origem do consumo excessivo e propõem medidas corretivas, como a instalação de bancos de capacitores automáticos, filtros e sistemas de automação.
Um dos profissionais que têm se destacado nessa área é o engenheiro eletricista Claudomiro Almeida, com atuação em ambos os países. Fundador da Elebrar Engenharia Corporation, ele desenvolveu uma metodologia técnica que inclui medições em tempo real, emissão de laudos, acompanhamento da implementação das soluções e geração de relatórios compatíveis com auditorias e exigências regulatórias.
Com ampla formação, Claudomiro é pós-graduado em Qualidade de Energia e Segurança do Trabalho, além de possuir MBA em Gestão Internacional. Sua trajetória no setor elétrico é marcada por projetos voltados à modernização de sistemas de energia e à eliminação de ineficiências operacionais. Segundo ele, muitas empresas que corrigem o fator de potência conseguem zerar multas e alcançar até 25% de economia nas contas de eletricidade.
Especialistas afirmam que, ao corrigir esse tipo de falha e otimizar o uso da energia, as empresas se tornam mais competitivas, sustentáveis e alinhadas a metas de governança corporativa (ESG), sem a necessidade de grandes investimentos estruturais.