Mato Grosso do Sul vai começar a partir de sábado (3) a imunizar profissionais da segurança pública que estão na linha de frente contra a Covid-19. Entre eles estão os policiais federais, civis e militares, bombeiros militares, agentes penitenciários, policiais rodoviários federais e guardas municipais, que trabalham com afinco na fiscalização dos decretos estaduais de contenção à pandemia.
O governador Reinaldo Azambuja elogiou a entrada dos profissionais na lista de prioridade de vacinação, após decisão do Ministério da Saúde. “É uma boa notícia. Sempre fui um defensor da inclusão dos servidores da segurança pública, que trabalham de forma incansável na fiscalização dos decretos, proteção as famílias e ajuda aos órgãos de saúde pública”.
A proposta de inclusão desses profissionais no PNI (Programa Nacional de Imunização), anunciada pelo secretário estadual de Saúde Geraldo Resende, foi aprovada na terça-feira (30) na CIT (Comissão Intergestores Tripartite), órgão colegiado que reúne secretários estaduais e municipais de Saúde e Ministério da Saúde. A medida havia sido proposta há alguns dias no Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) por Mato Grosso do Sul e outros Estados da Federação.
“Serão imunizados, já a partir de sábado próximo, os profissionais da segurança pública, priorizando aqueles envolvidos nas ações de imunização, vigilância em saúde e os que ajudam a cumprir os decretos criados para conter a pandemia”, salienta o secretário Geraldo Resende.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) vai separar percentual dos imunizantes que devem chegar ao Estado na próxima quinta-feira (1), no 11º lote a ser enviado pelo Ministério da Saúde, cujo quantitativo deverá ser definido no final do dia de amanhã, quarta-feira (31). A SES calcula que serão beneficiados, com a medida, em torno de 12 mil profissionais de segurança pública em Mato Grosso do Sul.
Empenho
O governador Reinaldo Azambuja reafirmou o empenho em aumentar a imunização em Mato Grosso do Sul, tanto que o Estado já tem logística apurada na distribuição dos itens e aplicação das doses que chegam no Ministério da Saúde, estando hoje nas primeiras colocações do País no percentual de vacinação da população.
“O lema é vacina que chega é vacina no braço e não na geladeira. Neste momento é o nosso antídoto contra o vírus, mas enquanto ela não chega em grande volume, precisamos continuar com as prevenções e medidas restritivas para voltarmos o quanto antes a vida normal. Por isso reforçamos o pedido para evitar aglomerações e cada um fazer sua parte”, afirmou.
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