Campeão paralímpico na Tóquio-2020 há exatas duas semanas, Fernando Rufino faturou, na sexta-feira (17), a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Paracanoagem nos 200 metros da classe VL2 (canoa a atletas com deficiência física), no Lago Bagsværd, ao Norte de Copenhague, capital da Dinamarca.
Contemplado pelo Bolsa Atleta, programa do Governo do Estado, coordenado pela Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), o “Cowboy de Aço” finalizou o percurso em 53s93. O espanhol Higino Rivero (56s21) ficou em segundo lugar e o português Norberto Mourão (56s54) em terceiro. O brasileiro Luis Carlos Cardoso, também medalhista na Paralimpíada de Tóquio-2020, disputou a mesma final e encerrou a prova na oitava colocação.
“Hoje, aqui na Dinamarca, me consagro campeão mundial na canoa. Espero manter todo o treinamento até Paris-2024. Foi uma prova bem cansativa, mas estou muito feliz de ser campeão mundial, um presente para a minha carreira. Achei uma competição bem cansativa, logo após os Jogos Paralímpicos, 15 dias depois, mas é um Mundial e todo mundo teve que manter o treinamento”, salientou Rufino, em entrevista ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Na Paralimpíada na capital japonesa, o peão da paracanoagem conquistou o ouro também nos 200 metros VL2 (na canoa), liderando a final de ponta a ponta e com o melhor tempo da história da prova (53s077). As remadas ocorreram nas raias do Sea Forest Waterway.
A sul-mato-grossense Débora Benevides também participou do Campeonato Mundial e assegurou o bronze nos 200 metros VL2 feminino, com a marca de 1min06s30. A britânica Emma Wiggs foi ouro (57s55), enquanto a russa Mariia Nikiforova levou a
Fundesporte.