O projeto Lote Urbanizado tem sido um divisor de águas para quem sonha em construir a casa própria. “Muitas famílias têm condições de comprar o material e construir sua moradia, mas o orçamento aperta na hora de adquirir um terreno. Pensando nesse público, conseguimos dar vida ao projeto onde o Município entra com o terreno, o Estado com a base e a família constrói a moradia”, explica a diretora-presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab), Maria do Carmo Avesani Lopez.
Neste ano, 311 pessoas foram beneficiadas pelo projeto no interior do Estado e já iniciaram a construção da casa. Além das bases entregues, mais 355 estão em execução no interior do Estado. Ao todo 1958 bases já foram entregues desde 2015.
A doméstica Monique Franciozi é uma delas e não vê a hora de começar uma vida nova com a filha de 14 anos. “Cada tijolo é uma conquista, eu me emociono ao ver minha casa sendo construída do jeito que eu sempre sonhei”, diz a beneficiária que atualmente mora na casa da mãe com outros familiares no município de Tacuru. Além da casa de Monique, mais 21 moradias estão sendo construídas. 22 bases foram entregues no Loteamento Morada do Sol, no Município.
Para quem morou por cinco anos de favor, se mudar com a esposa e as filhas para a casa própria é uma alegria que ainda transborda na família de Manoel Bezerra dos Santos, morador de Sidrolândia. O vendedor de garapa que trabalhou muitos anos como pedreiro sofreu um acidente de trabalho ao cair de um andaime, mas conseguiu dar a volta por cima. Ele conta que fez o acabamento de sua casa, construída com a ajuda da família.
“Não foi fácil chegar até aqui, foi uma luta diária, mas com a ajuda da família e dos amigos, que se uniram em mutirão, conseguimos terminar a casa. Até eu coloquei a mão na massa e ajudei no acabamento. É a realização de um sonho”, diz Manoel.
Em Sidrolândia, 36 bases foram entregues no Loteamento Sidrolar e mais 15 no Loteamento Sidrolar III.
A iniciativa da Agehab com o Lote Urbanizado, em parceria com as prefeituras, tem a finalidade de oportunizar às famílias acesso a uma moradia digna, indo além dos programas habitacionais do Governo Federal. “O projeto visa atender quem tem renda familiar de até R$ 4.685 e que comprove condições de compra de material de construção”, explica Maria do Carmo.
De acordo com as regras do projeto, a Agehab tem como responsabilidade a construção das bases da fundação de uma residência até o contrapiso, fossa séptica e sumidouro, enquanto o pretendente selecionado é responsável pela conclusão da unidade habitacional no prazo de até 2 anos.
Já o município, quando for parceiro no projeto, assinará um termo de adesão e ficará responsável pela doação do terreno dotado de infraestrutura básica como água, energia, arruamento, iluminação pública, limpeza e patamarização dos terrenos, conforme orientação da Agehab, antes do início da obra.
Assessoria de Comunicação da Agehab.