Mesmo em meio à modernidade e à busca constante pela independência nos mais variados aspectos da vida, cada vez mais vivido pelas mulheres especialmente, a maternidade continua sendo o sonho de muitas delas. E essa fase tão especial, de grandes transformações e que envolve tantas renúncias, pode chegar de várias formas.
Jane Nunes Barbosa, secretária executiva da Unimed Campo Grande, de 34 anos, pode falar sobre isso com propriedade. Afinal, ela é mãe de três: um anjo, uma filha biológica e um filho adotivo.
“Desde a adolescência sonhava em ser mãe, porém, eu sentia muito medo de não poder engravidar e de não concretizar esse sonho, e isso despertou em mim o desejo da adoção”, conta.
Em 2015, depois de três anos de casada com Reni Moraes, os dois decidiram engravidar. Foi tudo bem rápido, logo tiveram a grata surpresa da primeira gestação, mas, infelizmente, no mesmo dia em que nasceu, o bebê também se foi, e “virou um anjinho”, como Jane sempre se refere a ele.
Durante a fase de luto, o casal teve a certeza que precisava dar o primeiro passo para o projeto de adoção, então os dois fizeram o curso e no decorrer do processo, um ano após a perda, veio a segunda gravidez. Desta vez, uma menina, Lavínia, hoje com cinco anos de idade. Ainda assim o desejo pela adoção só crescia. “Mesmo esperando nossa filha, e muito feliz com a gestação dela, o desejo de adotar era muito forte dentro de nós, meu esposo sonhava com isso junto comigo, parecia que faltava alguma coisa para a nossa família ficar completa”, fala Jane.
Quando Lavínia tinha dois aninhos, o casal e a filha receberam uma das notícias mais importantes de suas vidas. “Eu estava trabalhando aqui na Unimed Campo Grande quando recebi a ligação do Núcleo de Adoção, pedindo que fossemos até lá para conversar, e quando chegamos, eu e meu esposo recebemos a notícia de que nosso filho adotivo tinha nascido. Vimos a foto dele e foi muito emocionante, amor à primeira vista. Fomos conhecê-lo e quando vimos ele pela primeira vez pessoalmente, tivemos a certeza de que era o nosso filho, de que ele foi escolhido para nós e nós escolhidos para ele”, relembra Jane.
Davi veio ao mundo no mesmo mês em que seu irmãozinho nasceu, em fevereiro.
Depois da adoção do caçula, em 2019, Jane finalmente passou a sentir-se uma mãe completa, e para ela, desde então, são sempre os cinco: Jane, Reni, um anjinho, Lavínia e Davi.
“Ser mãe para mim é maravilhoso, pois tenho a experiência ser mãe de um anjo, de uma filha biológica e de um filho do coração, então, independentemente de como seja o filho e de como ele venha, esse amor de mãe surge e nasce na mulher. Eu agradeço a Deus por ter essa experiência, por ser mãe de três”.
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Unimed.