O deputado estadual Coronel David (PL) apresentou uma Moção de Congratulação à Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul), em homenagem ao Hospital Adventista do Pênfigo. A honraria é dedicada ao diretor-geral da instituição, Dr. Everton Martin; ao responsável pelo projeto SUS e Filantropia, Dr. André Luiz de Camargo, e ao médico Dr. Gustavo Alves Rapassi, pela realização do primeiro transplante de fígado do estado.
O procedimento cirúrgico, que salvou a vida de um idoso de 60 anos, ocorreu no dia 23 de julho deste ano, marcando um novo capítulo na medicina sul-mato-grossense. O paciente, que sofria de cirrose hepática, recebeu o órgão em uma cirurgia de alta complexidade, que durou cerca de dez horas.
Para Coronel David, a conquista não é apenas médica, mas representa um marco de desenvolvimento e compromisso com a saúde pública no Mato Grosso do Sul. “Essa moção é um reconhecimento sincero do trabalho árduo e da dedicação de toda a equipe do Hospital Adventista do Pênfigo, que fez história ao realizar o primeiro transplante de fígado do estado. Isso significa que vidas serão salvas aqui, sem a necessidade de deslocamento para outros centros de referência”, declarou o deputado.
A história desse avanço remonta a 2021, quando a instituição iniciou o processo de documentação e adequação de suas instalações para se preparar para a realização de transplantes. Em 29 de setembro de 2023, o governo do estado formalizou um convênio com a instituição, habilitando-a como o primeiro Centro de Transplante de Mato Grosso do Sul. Em abril deste ano, o Ministério da Saúde reconheceu o Hospital do Pênfigo como a primeira instituição do estado autorizada a realizar transplantes de fígado. “A expectativa é que sejam realizadas cerca de 69 cirurgias hepáticas por ano”, comentou o deputado.
Além de celebrar o feito histórico, a moção apresentada por Coronel David busca também fomentar o diálogo sobre a importância da doação de órgãos e destaca a importância da solidariedade e do compromisso com a vida, “é importante informar à sua família o desejo de ser um doador. Quando o assunto é a doação, muitas vezes a decisão da família se torna um obstáculo, justamente porque o desejo do doador não foi expressado em vida”, finaliza Coronel David.