Já abraçou alguém hoje? Se não, que tal fazer isso agora? Afinal, abraçar gera boas sensações, como bem-estar, acolhimento, afeto, alívio de medo e insegurança. Abraçar ainda é capaz de aumentar a autoestima e criar uma relação de confiança entre as pessoas que se abraçam.
“Isso acontece porque durante o abraço, nosso corpo libera neurotransmissores cerebrais: serotonina, que regula o humor e o estado de ânimo; e dopamina, responsável pela sensação de prazer”, explica Dr. José Carlos Rosa Pires, psiquiatra da Unimed Campo Grande.
O médico destaca ainda que além das boas sensações causada por esse gesto simples e muito comum entre os brasileiros, abraçar ainda traz outros benefícios para a nossa saúde física e mental:
– Reduz a frequência cardíaca
– Diminui a pressão arterial
– Diminui riscos de doenças cardíacas
– Libera cortisol, o hormônio do estresse
– Favorece o sistema imunológico do corpo
– Deixa as pessoas mais felizes
– Ajuda a aliviar dores físicas
– Conecta as pessoas
– Libera ocitocina, conhecido como o hormônio do amor e da felicidade
Para quem está doente, abraçar e ser abraçado pode contribuir com sua melhora e recuperação, mas é preciso alguns cuidados.
“Com certeza, para pacientes que podem receber um abraço, que estejam com a sua imunidade boa, esse gesto pode contribuir com a sua recuperação. Mas é preciso cautela, pois um paciente em tratamento de saúde, com a imunidade baixa ou que em isolamento, por exemplo, não é recomendado por riscos de contaminações”, pontua Dr. José Carlos.
E já que hoje, 22 de maio, é comemorado o Dia do Abraço, abrace quem você ama, sem moderação, mas sempre respeitando a vontade do outro, claro!