A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) completa, neste domingo, 15 de novembro, 11 anos de fundação. Criada em novembro de 2009, na cidade de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul, a partir de um chamado do coração de Wagner Moura Gomes, fundador-presidente da ONG. O principal objetivo era fazer um movimento para vivenciar e praticar a fraternidade sem restrições étnicas, geográficas ou religiosas, amparando prioritariamente crianças e jovens em situação de vulnerabilidade ou risco social.
O trabalho de amparo começou com a criação do primeiro centro de acolhimento, em Moçambique, localizado na região mais pobre do mundo, a África Subsaariana, com 1 milhão de pessoas com fome, 600 mil órfãos, grande índice de contaminação pelo HIV e malária e a ausência de qualquer tipo de assistência.
Nos dois primeiros anos de atividades eram 400 pessoas cadastradas dispostas a contribuir mensalmente e ajudar ao próximo, no ano seguinte, já eram mais de 4 mil. Atualmente, são pelo menos 17 mil padrinhos que ajudam iniciativas em seis países: Brasil, Moçambique, Malawi, Madagascar, Senegal e Haiti. Em cada país, a ajuda é de uma forma, de acordo com a realidade local, que vai desde acesso à educação, à alimentação e à saúde.
Fraternidade sem Fronteiras na África: Moçambique, Madagascar, Malawi e Senegal.
O Acolher Moçambique é o primeiro projeto lançado pela FSF, tem 30 polos de trabalho e acolhe aproximadamente 10 mil crianças das aldeias moçambicanas que viviam na extrema miséria, a maioria delas órfãs de pais vítimas pelo vírus HIV. Em ambiente de incentivo à vivência fraterna, recebem alimentação, cuidados com a saúde, orientação à higiene, participam de atividades pedagógicas, recreativas e culturais.
No Senegal, desde 2016, o orfanato Chemin du Futur (Caminho para o Futuro), apoiados pela FSF, oferece uma rotina de escola e cuidados com a saúde, além de música, esporte e capacitação para o trabalho.
O Projeto Ação Madagascar, criado em 2017, tem nove centros de acolhimento com refeições e atendimento médico nutricional para 4 mil crianças, além do oferecimento de água limpa e cuidados com a higiene. Inserimos 357 crianças na escola e construímos a Cidade da Fraternidade com 100 casas, até agora.
No Malawi, o Projeto Nação Ubuntu, desde setembro de 2018, tem o objetivo de mudar as histórias de vida e oferecer a crianças, jovens e toda a população de refugiados e malawianos em situação de vulnerabilidade um novo modelo de vida – uma nova oportunidade. As obras no local são para a construção de escolas e casas. Atualmente, 181 crianças estudam graças à FSF e 17 famílias têm casa própria.
No Haiti, a ajuda é para construir uma escola e alimentar 200 crianças.
Fraternidade sem Fronteiras no Brasil: são oito atividades em diferentes estados.
Desde fevereiro de 2017, o Microcefalia, amor sem dimensões, em Campina Grande – PA, apoiado pela FSF, oferece tratamento multidisciplinar para crianças com microcefalia.
Em outubro de 2017, o Projeto Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel, em Campo Grande – MS, apoiados pela FSF, começa a formação para meninos e meninas da periferia com aulas de violino, viola clássica, violoncelo, contrabaixo, flautas transversal e barroca e clarinete.
Um mês depois, em novembro de 2017, o projeto Brasil, um coração que acolhe, em Roraima – RR, inicia o acolhimento aos venezuelanos que chegam ao país. Atualmente, são dois centros de acolhimento e um centro profissionalizante com alimentação, orientação para serviços de saúde e educação, aula de português, cursos de qualificação profissional e responsabilidades nos cuidados com o ambiente são as principais ajudas oferecidas.
Em junho de 2018, a Fraternidade sem Fronteiras chega ao Sertão da Bahia, para apoiar o projeto Retratos de Esperança na construção de casas, reforço escolar, projeto de música e aulas de futebol. No mesmo estado, Outro movimento abraçado foi o Jardim das Borboletas em Caculé – BA. Crianças diagnosticadas com uma doença rara, chamada Epidermólise Bolhosa, recebem tratamento e cuidados especiais na ONG Jardim das Borboletas.
Julho de 2018, o Fraternidade na Rua – em Campo Grande – MS em parceria com a Clínica da Alma, resgata dependentes químicos que queiram deixar o vício das drogas. O tratamento oferecido pela Clínica é totalmente gratuito. Dois anos depois, em 2020, o projeto da FSF amplia seus polos e frentes de trabalho para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo para oferecer ajuda a quem está em situação de rua.
Para fazer parte da Fraternidade sem Fronteiras:
Qualquer pessoa no mundo pode ser um padrinhos da Organização, basta escolher o projeto que mais se identifica. O apadrinhamento é no valor de 50 reais por mês e este valor oferece um mês de alimentação a uma criança e apoio escolar. Também é possível contribuir com doações avulsas, trabalho voluntariado e ser um divulgador da causa.
“Já fizemos muito, mas é preciso agir sempre! Há muitas crianças que ainda precisam da nossa ajuda para poder comer e ter uma oportunidade de vida melhor e diferente. Se formos juntos, chegaremos mais longe”, afirma Wagner Moura Gomes.
Sobre a Fraternidade sem Fronteiras
A FSF é uma Organização humanitária e Não-Governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional. A instituição possui 53 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara.
Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Com R$ 50 mensais é possível contribuir com um projeto e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fraternidadesemfronteiras.org.br.
Assessoria.