A ação humanitária de combate à fome, idealizada pela Energisa em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) chega ao fim esse mês. Para minimizar os efeitos causados pela pandemia especialmente no que se refere a segurança alimentar, mais de 3,3 mil famílias em situação de vulnerabilidade social receberam cestas básicas nos meses de outubro e dezembro.
Em Campo Grande, a última etapa acontece com a entrega de mais 200 cestas para moradores dos bairros Vespasiano Martins e Jardim Los Angeles foi no início de dezembro. Já foram contempladas 400 famílias dos bairros Dom Antônio Barbosa, Residencial José Teruel Filho, Jardim Colorado, Parque dos Sabias, Comunidade da Lagoa e Parque do Sol.
“Estamos na reta final dessa parceria com a Unesco e também no fechamento de um ano em que o olhar ao próximo fez toda a diferença. É gratificante saber que nessa corrente do bem tivemos uma importante colaboração às famílias mais vulneráveis. Acredito que essa responsabilidade é de todos nós”, afirma o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes.
Não bastasse a pandemia, outro vilão que nos últimos meses também marcou presença, foi o preço dos principais alimentos consumidos pelos brasileiros. Os itens que compõem a cesta básica tiveram expressivo aumento, achatando ainda mais o orçamento familiar das comunidades mais carentes. O óleo de soja, por exemplo, apresentou elevação de 20%, e o arroz com 18,91%, já não é mais o destaque nas refeições.
A distribuição contou com a articulação da Associação de Amigos do Bairro Dom Antônio Barbosa – organização parceira selecionada pela Unesco – para viabilizar a montagem das cestas de alimentos adquiridos em estabelecimentos comerciais locais, contribuindo também com a economia dos bairros atendidos.
“Esse apoio da Energisa é o suporte que a gente precisava para o sustento da família. Sofremos muito com a pandemia porque vivemos em uma região de periferia. A chegada desses alimentos à mesa das famílias que estão passando dificuldade financeira, dá força para que não desanimem”, ressalta Cristiano Lourenço da Silva, presidente da Associação.
A alegria de estar entre os beneficiados foi compartilhada pelo morador do bairro Dom Antônio Barbosa, Mariano Luiz Fonseca, que está desempregado e tem três netos em casa. “Essa doação da Energisa foi muito boa. Espero que assim como eu, eles possam ajudar outras pessoas também”, disse.
A iniciativa
que faz parte do movimento Energia do Bem – teve o aporte de R$ 900 mil para implementação dessa ação. Até o fim das entregas serão distribuídas 100 toneladas de alimentos nos 11 estados onde a concessionária atua. “A presença nacional da Energisa permite levar nossas ações para todas as regiões brasileiras. Mais do que fornecer energia elétrica, estamos comprometidos em apoiar as comunidades próximas, principalmente, neste momento adverso”, afirma Daniele Salomão, vice-presidente de Gente e Gestão do Grupo Energisa.
Mais de 10 milhões de brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar e a taxa de desemprego atinge cerca de 14 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o indicador da inflação medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrado neste mês de outubro foi de 0,94%, maior resultado para o mês desde 1995.
“O mundo está desafiado pela pandemia da covid-19. E com isso, torna-se necessário que coordenemos ações de solidariedade e engajamento para minimizar os efeitos da pandemia. Nosso objetivo é apoiar aqueles que mais precisam, como famílias e comunidades que foram afetadas durante essa crise, além de contribuir com as organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias na distribuição de alimentos e produtos de higiene”, diz Marlova Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil.
Movimento Energia do Bem
A parceria com a UNESCO integra o Movimento Energia do Bem, liderado pela Energisa junto com parceiros estratégicos para viabilizar ações emergenciais que ajudaram a superar a crise humanitária provocada pela pandemia nos 11 estados onde atua. Para o movimento, a empresa destinou R$ 8 milhões em diversas frentes de combate à pandemia de Covid-19.
As iniciativas englobam um conjunto de ações humanitárias que incluem doação e manutenção de ventiladores pulmonares, distribuição de máscaras para hospitais e comunidades indígenas, obras elétricas em unidades públicas de saúde, captação de recursos para assistência a idosos e apoio a pequenos artistas e empreendedores.
Sobre a Energisa
Com 115 anos de história, o Grupo Energisa é o 5º maior em distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras empresas a abrir capital no Brasil, a companhia controla 11 distribuidoras em Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Paraná, Rondônia e Acre. Com receita líquida anual de R$ 16,9 bilhões (ano 2019), o Grupo atende a 7,8 milhões de clientes (o que representa uma população atendida de aproximadamente 20 milhões de pessoas) em 862 municípios de todas as regiões do Brasil, além de gerar cerca de 20,5 mil empregos diretos e indiretos.
Com a missão de transformar energia em conforto, desenvolvimento e oportunidades de forma sustentável, responsável e ética, a Energisa atua com um portfólio diversificado que engloba distribuição, geração, transmissão, serviços para o setor elétrico (Energisa Soluções), serviços especializados de Call Center (Multi Energisa), comercialização de energia (Energisa Comercializadora) e soluções em energias renováveis (Alsol).
Assessoria.