No debate promovido pela TV Morena, o candidato a prefeito de Campo Grande Beto Pereira (PSDB) fez duras críticas à atual administração municipal de Adriane Lopes (PP), apontando um desperdício de R$ 150 milhões em obras inacabadas e mal planejadas dos corredores de ônibus nas avenidas Gunter Hans, Bandeirantes, Bahia e Calógeras.
Segundo Beto, essas intervenções, além de prejudicarem comerciantes e a população, não oferecem segurança para os usuários.
“Esses terminais foram concebidos no meio da rua, em avenidas e ruas espalhadas por Campo Grande. Isso é um completo absurdo! Na minha gestão, eles não vão permanecer no meio da rua”, afirmou o candidato durante o debate da TV Morena.
Beto Pereira destacou que o projeto dos corredores de ônibus foi amplamente discutido durante a campanha, e que sua manutenção será reavaliada caso seja eleito.
“Nessa obra foram contratados R$ 150 milhões. E não é possível que, em 2 anos e meio de gestão, essas pessoas colocaram a cabeça no travesseiro e dormiam enquanto esses terminais no meio da rua matavam as pessoas”, disse o deputado.
O candidato também enfatizou a importância de realizar estudos técnicos e ouvir comerciantes e a população para garantir que as obras atendam às necessidades reais da cidade. “Os demais terminais iremos reavaliar e realocar de acordo com estudos técnicos, ouvindo principalmente os mais impactados: os comerciantes e a população”, garantiu.
A crítica de Beto reflete uma de suas principais promessas de campanha: descontinuar as obras inacabadas dos corredores de ônibus já no primeiro mês de mandato
Beto Pereira é candidato a prefeito pela coligação “Juntos pela Mudança”, que conta com a vice Coronel Neidy. Aliança é formada pelos partidos da federação PSDB/Cidadania, além de PSD, PSB, Podemos, MDB, Solidariedade, Republicanos e PL.
Em resposta, a equipe da candidata a prefeita Adriane Lopes respondeu que “Esclarece que as obras dos corredores de ônibus que são mencionadas não foram contratadas durante a gestão da prefeita Adriane Lopes e, portanto, o eventual “desperdício” citado não pode ser atribuído a ela. A gestão de Adriane vem tratando essa questão de maneira responsável e, já foi proposta, uma ampla discussão para verificar a viabilidade de conclusão das obras já licitadas, bem como o objeto e finalidade daquelas que já foram concluídas.”
