A relação dos artistas da segunda edição do Festival Sarau de Cidadania e Cultura no Parque já foi confirmada. Serão mais de 15 atrações, no domingo (10), das 16h às 20h, no Parque das Nações Indígenas, com entrada franca.
No palco, os artistas que se apresentarão são: Dovalle, Pretah, Vozmecê e Marta Cel (Música); Cia de Artes Rob Drown (Cultura Popular); , Terezinha Pantaneira (Poesia); Aldeia Lagoa Bonita, com a dança “Ciputrema das Mulheres” (Cultura e Tradições Indígenas); Anderson Lima, Nilce Maciel e Juninho (Palhaçaria/Circo); Maurício Saraiva (Artes Visuais); Liga Breaking (Arte Urbana/ Hip Hop) e Julio Rushel (Show/Vogue), artista do município de Corumbá.
Nos stands, os trabalhos artísticos ficarão por conta de Mara Calvis (Literatura); Espaço Brincantes, com Mara Rojas (Oficina para crianças); Coletivo Sul-Mato-Grossense de Artesanato (Economia Criativa); Coleção Maria Diq (Moda e Design) e IAPPEC – Instituto de Apoio, Proteção a Pesquisa, Educação e Cultura (Gastronomia).
A arte está de volta ao Parque
De acordo com a produtora do Festival Sarau de Cidadania e Cultura no Parque, Thathy Dmeo, durante todo o mês de julho o principal parque de Campo Grande será palco da arte, cultura e cidadania sul-mato-grossense. É que estão previstas outras três edições no local, nos dias 17, 24 e 31.
“O público que for ao Sarau no Parque pode esperar muita integração e diversidade nas apresentações, porque temos desde artistas com carreira consolidada até iniciantes, novos talentos. A proposta é assegurar que todos tenham acesso a esse espaço de manifestação da arte”, afirma Thathy.
Mais do que mero entretenimento, o sarau representa também a retomada da arte de um dos mais importantes espaços públicos da Capital. Um local que já foi pano de fundo de apresentações de grandes nomes da música brasileira e até de companhias internacionais de teatro.
No total, serão cinco domingos em que o Parque das Nações Indígenas será tomado pela música, teatro, dança, cinema, literatura, poesia e tantas outras linguagens artísticas. De lá, a equipe segue para outros parques da cidade, como enfatiza a produtora do festival.
“A primeira edição do sarau foi no dia 3 de julho. Escolhemos o Parque das Nações devido a sua representatividade. Ali é um espaço que a população já tem, no seu inconsciente, como um lugar de grandes atrações. Sem falar que muitos artistas de Campo Grande e do interior do MS projetaram sua carreira ali”, garante Thaty Dmeos.
E tudo isso é apenas o começo. A organização do Sarau no Parque afirma que as atividades seguem até dezembro, ou seja, a cada novo domingo a cultura e a cidadania tomam conta de um parque da cidade.
Com caráter itinerante, o evento pretende reunir famílias e amigos em espaços públicos. Tudo para valorizar o que por muito tempo a pandemia nos tirou: o direito de abraçar e curtir alguém especial durante um dia de lazer aos fins de semana.
“A arte muitas das vezes passa despercebida em nosso cotidiano e foi, justamente, ela que nos manteve no período de pandemia, seja pelos filmes em streamings, lives, livros, enfim, uma infinidade de canais. Então, acredito que o sarau vem resgatar o que nos foi retirado – esse contato direto com a arte – e, claro, validar a importância do trabalho da classe artística regional perante a população campo-grandense”, lembra.
Ao todo, serão 25 edições itinerantes do sarau que contará com a participação de mais de 400 atrações artísticas. Um dos objetivos é contemplar tanto profissionais da cidade como do interior do Mato Grosso do Sul.
A grade de programação do Sarau no Parque segue aberta até o final do semestre. Os artistas interessados em participar devem fazer a inscrição pelo site (www.secic.ms.gov.br
Basta clicar no banner relacionado ao evento e preencher o formulário. A seleção dos trabalhos é feita por uma curadoria.
Serviço
Festival Sarau de Cidadania e Cultura no Parque
Data: dias 10, 17, 24 e 31 de julho
Horário: 16h às 20h
Local: Parque das Nações Indígenas – Campo Grande
Entrada gratuita