Para melhor atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista – TEA, a deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) pediu ao secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, a implantação de 01 (uma) sala azul nos postos de identificação.
O atendimento para confecção de carteira de identidade civil é dividida nas seguintes fases: – identificação biográfica; – identificação antropométrica; – identificação biométrica facial (coleta das impressões digitais). Nesta última fase, segundo a parlamentar, as crianças e adolescentes com TEA deveriam utilizar uma sala especial, a “sala azul”. “O excesso de estímulos visuais e auditivos, bem como o tempo de espera, tornam o momento da coleta das impressões digitais o período de maior desgaste psíquico e emocional grande para a maioria delas”, disse ela.
Ainda conforme a deputada, o aumento exponencial do número de crianças diagnosticadas com TEA, se tornou cada vez mais necessário inovar o atendimento dos postos de identificação. “O objetivo da sala especial de atendimento é criar um ambiente acolhedor que tenha pintura infantil em tons pastéis, material didático sobre as etapas de atendimento, música ambiente, tudo com o objetivo de melhor prestar o serviço público, ofertando ao cidadão um resultado de coleta de impressões digitais satisfatórios, com qualidade e tranqüilidade às pessoas com TEA, o que atualmente não acontece nestes casos”, afirmou.
Como projeto piloto, Mara Caseiro sugeriu a implantação da Sala Azul no posto de identificação do Pátio Central Shopping, em Campo Grande. “Esse local funciona como verdadeira “vitrine” do serviço de identificação sul-mato-grossense, com cerca de 200 atendimentos por dia. Por esse motivo, sugiro que a instalação da Sala Azul comece justamente em anexo ao Posto de Identificação central, como um plano piloto e pioneiro”, sugeriu.
Além da Sala Azul, a deputada salientou a necessidade de haver perito papiloscopista devidamente capacitado sobre maneiras eficientes de abordagem e atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista. “Precisamos prestar um melhor serviço de identificação civil às pessoas com TEA nos postos de identificação no âmbito do estado de Mato Grosso do Sul”, finalizou.
Parques infantis e academias ao ar livre em aldeias
A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) solicitou a implantação de academias ao ar livre e parques infantis em todas as aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul. A indicação foi encaminhada aos secretários estaduais de Educação, Hélio Daher, de Infraestrutura, Hélio Peluffo e ao diretor-presidente da FUNDESPORTE (Fundação de Esporte e Lazer), Herculano Borges.
Segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS), a população indígena soma 80.459 habitantes, presentes em 29 municípios e representados por 08 etnias: Guarani, Kaiowá, Terena, Kadiwéu, Kinikinaw, Atikun, Ofaié e Guató. “Sabemos que nossa sociedade é composta por muitos indígenas, o que atrai a necessidade do Estado prover-lhes, dentre outros, o bem-estar social”, afirmou a deputada.
Sabendo dos inúmeros benefícios da prática de atividades física, bem como da adoção de um estilo de vida mais saudável, a deputada tem muitos recursos e pedidos referentes à instalação de academias ao ar livre e parques infantis nos mais diversos municípios.
“É evidente que os benefícios desta infraestrutura devem ser estendidos às comunidades indígenas de nosso Estado. Além de estrutura para prática de atividade física, as aldeias devem ter mobiliário para recreação infantil, o que estimulará a adoção de hábitos mais saudáveis, a sociabilidade entre elas e o melhor desenvolvimento de suas habilidades cotidianas”, afirmou.
Ainda segundo Mara Caseiro, o estudo e posterior implantação das academias ao ar livre e parques infantis nas aldeias indígenas, ajudará a incentivar uma “cultura de paz e sociabilidade”. “É evidente que se o expediente for atendido haverá benefício para toda coletividade”, declarou.