Em fevereiro, quando o salário mínimo líquido era de R$ 1.121,10, o comprometimento da cesta alcançou 59,78%, sendo necessárias 121h e 39 de trabalho para comprar o conjunto de 13 itens de alimentação.
Conforme o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em Mato Grosso do Sul, a cesta básica de Campo Grande, pesquisada pelo departamento aponta nova alta de preços (1,55%).
Valor da cesta: R$ 748,20. Valor da cesta básica para uma família composta por quatro pessoas : R$ 2.244,60. Variação mensal: 1,55%. Variação no ano3 : 7,24%. Variação em 12 meses: 3,93% .
A banana (16,72%) foi o alimento a registrar a alta mais expressiva no segundo mês de 2024, completando um trimestre de preços em elevação. Com preço médio do quilo da fruta em R$ 14,73, em 12 meses a alta chega a 22,35%.
O feijão carioquinha (2,47%) completou, em fevereiro, um quadrimestre em alta de preços, apresentando preço médio de R$ 9,13 para um quilo do grão.
Depois de oito meses em retração, este é o segundo mês em que a farinha de trigo (0,81%) registra alta de preços. Desta vez, contudo, o preço do pão francês (1,71%) acompanhou essa subida. Enquanto a farinha apresentou preço médio de R$ 4,17, o pãozinho registrou R$ 16,07.
Reduções importantes foram observadas nos preços de óleo (-7,60%), batata (-5,91%), tomate (-1,72%), açúcar (-1,25%), arroz (-0,64%), carne bovina (-0,59%), leite de caixinha (-0,56%), manteiga (-0,24%) e café em pó (-0,06%).
Em 12 meses, óleo de soja (-28,67%) e farinha de trigo (-14,83%) apresentaram as reduções mais expressivas, seguidas de café (-9,82%) e carne bovina (-9,15%).
A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na capital foi de 116 horas e 35 minutos, e o comprometimento do salário mínimo líquido4 para aquisição de uma cesta básica alcançou 57,29%.