Em pouco mais de um ano e quatro meses de existência, o Mais Social já atende 80 mil famílias em Mato Grosso do Sul. Criado para colocar comida no prato de famílias em situação de pobreza, o programa se tornou referência em Assistência Social, afirma a secretária estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, Elisa Cleia Nobre.
“Mato Grosso do Sul é referência para o país quando falamos da política de Assistência Social. O Mais Social é um exemplo disso. Muitos gestores de outros estados querem conhecer mais de perto as nossas ações e como o nosso programa atende a população em vulnerabilidade social. A implantação do Mais Social e o fortalecimento dos municípios, com repasses diretos de recursos financeiros para os Fundos Municipais de Assistência Social, mais de R$ 22 milhões somente neste ano de 2022, foram atos de coragem e de sensibilidade do nosso governo em meio a uma pandemia, o que garante mais dignidade e comida na mesa das pessoas de nosso Estado”, pontua a Elisa.
Com o programa, cada beneficiário recebe um cartão de débito, onde o Governo do Estado deposita todos os meses R$ 300 para serem utilizados em supermercados e demais comércios que vendem alimentos, produtos de higiene e gás de cozinha. O Mais Social proíbe a compra de outros produtos.
“Esse cartão é um apoio para as famílias comprarem o que mais precisam, seja arroz, feijão, macarrão ou qualquer outro alimento. Cada chefe de família vai escolher o que comprar. Isso dá dignidade às pessoas. É muito melhor do que o Estado comprar uma cesta alimentar e fazer a entrega”, avalia o governador Reinaldo Azambuja.
“Olhar e não ter o alimento para dar para o filho é muito triste”, afirma a diarista Sueli de Lima, de 39 anos, que mora em Campo Grande. Ela é uma das atendidas pelo Mais Social e chegou a passar necessidades antes do programa.
“Trabalho de doméstica há muitos anos, desde meus 11 anos, só que agora estou desempregada. Mas eu faço diárias para ter uma renda e o ‘Mais Social’ me ajuda bastante porque está tudo muito caro no mercado. A gente vai e traz uma sacola. Dá para comprar arroz, feijão, uma mistura e o gás, que também está caro. Eu agradeço por ter esse benefício. Tem muita gente que não tem. Muitos e muitos estão passando fome nesse Brasil. Então, é um privilégio”, diz Sueli.
Os investimentos do Governo do Estado no Mais Social passam também pelas equipes que atendem as famílias. Com 85 veículos entregues pela administração pública, os servidores que atuam no programa se deslocam com mais facilidade e rapidez no atendimento aos beneficiários. Em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul também foram entregues tablets para agilizar os trabalhos.