A noite não terminou bem para uma frequentadora da tabacaria e conveniência Smoke Shop Lounge, localizada na Avenida Júlio de Castilhos, em Campo Grande, na noite de ontem (24). Ela foi retirada por uma segurança do estabelecimento e alega ter sido a força, e por isso os pontos da cirurgia de reparação de cicatriz, depois de colocada de próteses de silicone, acabaram se abrindo.
Ela procurou o site CapivaraNews para contar sua versão sobre os fatos e diz ainda que foi à Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência contra à casa. Pediu para não ser identificada na reportagem e diz o seguinte sobre a noite em que ocorria shows de pagode na Smoke.
“Estávamos em um grupo de amigos, alguns foram embora e fiquei só eu e uma amiga. Daí estávamos bebendo normal em frente ao palco, aí do nada a segurança me pegou pelas costas, puxou meu braço com força e pela nuca e me colocou para fora, eu e minha amiga. Fiquei sem entender, falei: ué o que está acontecendo? Porque vocês me pegaram desse jeito. Me falaram que eu quase cai na caixa de som, que não sei o que, daí eu falei: porque então não me chamaram em um canto em particular para conversar, mas não, me tiraram de lá como se um fosse um marginal e ficou por isso…”, explica.
Ela ainda continua, ao citar que o julgamento sempre vem para quem é frequentador e está ingerindo bebida alcoólica, quando o assunto se trata de agressão em casas noturnas de Campo Grande. “Eu acho assim, se eu estivesse na igreja tudo bem, mas eu estava em um bar. Se eu perdi o equilíbrio alguma hora, quase cai na caixa de som, podiam ter me chamado e conversado e não ter feito o que fizeram, puxou o meu braço, abriu meus pontos e ainda avisei que não tinha nem 10 dias que eu tinha feito um procedimento cirúrgico”, destaca.
O site CapivaraNews procurou na tarde desta segunda-feira (24) a Smoke Shop Lounge que foi atenciosa em responder que a história “não é como contada pela cliente”. O estabelecimento enviou vídeos ao site para dar sua versão sofre o fato. Nos vídeos é possível ver a moça (de rosa) discutindo com os seguranças que barravam sua entrada de volta; nesse meio tempo, ela vai e volta também à viatura da Polícia Militar, que estava em frente ao local, para conversar com a equipe de policiais, como se quisesse explicar ou provar algo.
O estabelecimento ainda disse: “A mulher estava alterada, muito alcoolizada, e agrediu a segurança da casa (temos isso gravado), foi acompanhada até a saída da casa por uma segurança e não houve nenhuma agressão. Ainda ficou na frente esperando a segurança sair para acerto de contas. Faltou com respeito com todos profissionais do estabelecimento. Nos vídeos é possível ver a amiga dela tentando conter ela, que está de blusa rosa”, afirma.
Apesar da Smoke dizer que ter os vídeos gravados da cliente agredindo a segurança, ela continua também falando que foi agredida e enviou fotos dos ferimentos ao site.
Também diz que vai representar contra quem a agrediu. “Chamei a polícia no dia só falaram pra procurar meus direitos, então eu fui. Sei que a segurança, que tem 1,60 de altura; cabelos cacheados, branca e só não sei o nome porque não tinha no uniforme. Ela estava acompanhada de outros seguranças e todas as informações foram repassadas no boletim de ocorrência”, finaliza a suposta vítima.
A casa noturna estava cheia no momento. Havia clientes sentados na mesa e clientes entrando. Lembrando que todas as informações contidas na reportagem foram repassadas e autorizadas pelas pessoas envolvidas como forma de informar a população sobre os fatos.
A formação de opinião a respeito do ocorrido fica por conta do próprio leitor, que deve levar em conta as informações contidas nesta reportagem, juntamente com as imagens e vídeos nela anexados.
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