A teoria do fim do mundo parece uma história utópica contada apenas religiões, mas cientistas afirmam que isso pode estar mais próximo do que se imagina. Um estudo publicado na Scientific Reports, revista internacional especializada no assunto, revela que se a humanidade mantiver o rumo atual, a civilização pode caminhar para o “colapso irreversível” numa questão de décadas.
De acordo com a publicação, o prazo máximo para o fim dos tempos é de 40 anos na melhor das hipóteses, ou seja, esse desfecho pode ocorrer antes mesmo do previsto. O cálculo feito pelos cientistas Mauro Bologna e Gerardo Aquino se baseia na progressão matemática da destruição da natureza principalmente da devastação das florestas do planeta como queimadas e desmatamento irregular.
“Os nossos cálculos mostram que, mantendo a atual taxa de crescimento populacional e consumo de recursos, em particular da floresta, temos apenas algumas décadas até um colapso irreversível da nossa civilização”, diz a dupla no trabalho. “Desmatamento e sustentabilidade da população mundial: uma análise quantitativa”.
Os investigadores recordam antes da civilização atual, a Terra era coberta por 60 milhões de quilómetros quadrados de florestas, enquanto hoje esse número é inferior a 40. Seguindo o ritmo que derrubada das massas de florestas atuais, no período de 100 a 200 anos o planeta não terá mais nenhuma floresta em pé.
“Um colapso catastrófico da população humana, devido ao consumo de recursos, é o cenário mais provável, a partir da evolução dinâmica dos parâmetros atuais. A probabilidade da nossa civilização sobreviver é inferior a 10%, no cenário mais otimista“, declaram os cientistas.
Fonte: MARIE CLAIRE.