De sexta-feira (19) a domingo (21), a candidata a deputada estadual Val Eloy Terena (PSOL) visitou 14 aldeias nas cidades de Nioaque, Miranda, Aquidauana e na Capital. Durante as visitas ela conversou com lideranças para ouvir as principais demandas das comunidades indígenas por onde passou e conversou com moradores sobre a importância da representatividade indígena na política.
Na sexta-feira (19), Val começou o dia na aldeia Brejão, em Nioaque, onde irá acontecer a 15ª edição da Assembleia Terena, a partir desta quarta-feira (24). Por lá ela conversou com o cacique Adelvar e o vice-cacique Reginaldo. Uma das principais reclamações foi sobre os serviços de saúde da aldeia. “Estamos há um ano sem dentista em nossa aldeia, também não há clínico geral há mais de cinco meses. Saúde é um serviço muito importante para todos nós, precisamos muito e é difícil sair daqui para ir à cidade para ter este tipo de atendimento”, frisou Reginaldo.
A candidata ainda visitou as aldeias Taboquinha, Água Branca e Cabeceira, na zona rural de Nioaque, e Paraíso dos Guerreiros, que está localizada na área urbana da cidade. “Essas conversas são extremamente necessárias para saber quais são as principais necessidades de meu povo, cada aldeia tem suas particularidades e demandas, visitando e dialogando com quem vive nelas eu posso construir propostas e um plano de governo que beneficiará e contemplará a população indígena de todo o Estado”, afirmou Val.
Após passar parte do dia nas aldeias de Nioaque, Val seguiu para Miranda, onde foi à aldeia Lalima. Lá ela conquistou simpatia, admiração e parceria dos moradores. “Será muito bom ter uma representante do nosso povo, somente assim teremos a garantia de nossos direitos. Temos que mostrar nossa força nessas eleições”, afirmou João da Silva, uma das lideranças da aldeia.
No sábado (21), pela manhã, Val visitou aldeias do Território Indígena de Taunay, em Aquidauana, onde nasceu. Ela passou primeiro na aldeia Lagoinha, onde reencontrou seu professor de escola, Délio Delfino, com quem rememorou lembranças, além de conversar sobre sua candidatura.
“Nós precisamos dessa oportunidade, temos que ajudar ela a se eleger. Devemos nos conscientizar, nos valorizar como indígena, como etnia. Se os mesmos políticos forem eleitos, nada vai mudar, é sempre assim. Não devemos ter medo do sistema e sim fazer parte dele para que nossos direitos sejam garantidos”, ponderou o professor.
No terrirório, Val ainda andou pelas aldeias Imbirussu, Água Branca, Bananal, Colônia Nova e Ipegue, onde nasceu e cresceu. “Aqui é minha base é meu território. São com professores indígenas que estudei, com colegas Indígenas. O que me leva nesse desafio é justamente o que vocês pensam, ajudar os excluídos, os menos favorecidos, as nossas mulheres que precisam de amparo, de respaldo”, concluiu Val.
No domingo (21), a candidata visitou as aldeias urbanas de Campo Grande Paravá, Santa Mônica e Água Bonita.
Assessoria.