Há meses todos os esforços estão concentrados no combate à Covid-19, mas há outras doenças que preocupam bastante os profissionais da saúde e que merecem uma atenção especial: as arboviroses, doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da Dengue, Zika, Febre Chikungunya e Febre Amarela.
Com a proximidade da estação mais quente do ano, o verão, os casos dessas doenças aumentam ainda mais e os cuidados precisam ser redobrados. No caso da Dengue, Mato Grosso do Sul ocupa o segundo lugar no ranking nacional de incidência da doença, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Apesar de apresentarem sintomas bastante parecidos, como febre, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, prostração e em alguns casos, diarreia, enjoo e vômitos, a intensidade em cada uma dessas doenças é diferente, com características bem pontuais.
“A Zika, por exemplo, caracteriza-se por manchas no corpo já no início do quadro, mãos e pés inchados e vermelhidão nos olhos. Já a Febre Chikungunya, por dificuldades para realizar tarefas diárias, como abrir uma porta, por comprometimento das articulações. Por isso, em caso de qualquer um desses sintomas, o ideal é procurar um médico para que ele identifique a doença e prescreva o tratamento mais adequado”, destaca o médico infectologista da Unimed Campo Grande, Dr. Maurício Pompilio.
Aos 20 anos de idade, Agatha Vitória Oliveira Barbosa, contabiliza duas experiências com arboviroses. “Em 2016 eu tive Dengue. Sentia muita dor nas costas, nos olhos e tinha muita febre. Foi uma semana inteira de mal-estar. Já no começo deste ano tive Zika. Os sintomas foram parecidos, mas nesse caso dá muita coceira no corpo. Também tive muita dor de cabeça, indisposição e fiquei de cama”, conta.
Depois de passar pelas duas doenças, Agatha conta que seu conceito em relação à prevenção mudou. “Antes eu achava que eram doenças mais simples, mas o mal-estar que elas causam são muito ruins. Hoje, não deixo nada com água parada em casa para evitar a proliferação do mosquito transmissor, porque é uma experiência que não quero passar de novo”, ressalta a assistente de Relações Empresariais.
A melhor maneira de evitar essas doenças que causam tanto mal-estar nas pessoas é combatendo o mosquito transmissor, não deixando água parada, seja em vasos de plantas, pneus, garrafas, calhas ou em qualquer outro recipiente. Também é importante tampar caixas d’água, tonéis, baldes e outros.
Assessoria Unimed.