Conforme o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a cesta básica de Campo Grande apresentou discreta alta no mês de Junho (0,46%) em relação ao mês anterior, abril. O café teve uma alta expressiva em 12 meses (113,14%).
Valor da cesta2 : R$ 793,02. Valor da cesta básica para uma família com quatro pessoas3 : R$ 2.379,06. Variação mensal: 0,46%. Variação no ano: 2,94%. Variação em 12 meses: 5,89%. Os preços de farinha de trigo (0,00%) e banana (0,00%) não registraram variação no sexto mês do ano. Enquanto o cereal se manteve estável em alta, com preço médio de R$ 4,53, a fruta permaneceu com a tendência de queda, com preço médio de R$ 11,49. Em 12 meses, ambas acumulam alta, de 12,96 e 7,39% respectivamente.
O pãozinho francês (0,80%) registrou aumento discreto em junho, acompanhando a alta do insumo em 12 meses (7,66%). No semestre, o preço médio do pãozinho ficou em R$ 17,14 – contra R$ 16,15 o preço médio em 2024.
Ainda entre insumos e derivados, o preço do leite (0,34%) voltou a subir, e a manteiga (-3,01%) manteve o curso de queda. Em janeiro, o preço médio do leite foi de R$ 5,83 – contra R$ 5,88 em junho. No caso da manteiga, o preço médio passou de R$ 14,05 para R$ 13,42 ao longo do semestre, para a embalagem de duzentos gramas do produto.
Em junho, o café (3,32%) completou a sexta alta consecutiva – acumulando variação de 113,14% em um ano, assim como se manteve o fluxo de retrações e altas nos de preços do açúcar cristal (1,75%).
Como no quinto mês do ano, os alimentos in natura, registraram variações em polos opostos em junho: a batata (-0,88%) apresentou retração, e tomate (6,54%) apresentou alta. Em seis meses, observou-se três altas e três retrações no preço do tubérculo, e cinco altas no preço do fruto.
Com o segundo aumento no ano, o preço médio do feijão carioquinha (1,18%) acumula retração ao longo de 12 meses (-9,71%). Em junho de 2024, o preço do grão teve média de R$ 7,62, baixando para R$ 6,88 em junho deste ano.
Fechando o conjunto dos alimentos em retração em junho, arroz agulhinha (-4,68%), carne bovina (-0,34%), e óleo de soja (-1,17%). Em 12 meses, somente o arroz registrou queda (-20,87%).
A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na capital foi de 114 horas e 56 minutos – discreto aumento em 31 minutos na jornada em comparação ao mês de maio. Na comparação com o mesmo mês de 2024, cuja jornada registrou 116 horas e 41 minutos, o resultado foi de redução em 1 horas e 45 minutos.
Para adquirir uma cesta básica em junho de 2025, o trabalhador comprometeu 56,48% do salário mínimo líquido4 , em função do desconto de 7,5% no valor bruto do salário, que é destinado à Previdência Social. Comparando com o empenho de 56,22% registrado em Maio, constatou-se discreto em 0,26 p.p.
Na comparação com o junho de 2024, quando o salário mínimo líquido registrou o valor de R$ 1.306,10, e o comprometimento da cesta alcançou 57,34% daquele salário, observou-se diminuição em 0,86 p.p. no percentual deste ano.