“A Auditoria-Geral do Estado, da Controladoria-Geral de Mato Grosso do Sul, está estruturada e os auditores capacitados de acordo com os padrões internacionais de Auditoria Interna para a execução de trabalhos que resultem em mais eficiência e efetividade”, revela o auditor-geral do Estado, Roney Abadio Candido Dias.
O setor, que é composto pelo maior número de servidores da carreira de Auditoria, colabora significativamente para o progresso e consolidação da instituição. Entre suas atribuições é responsável por gerir as atividades de auditoria interna governamental e pela fiscalização, inspeção, orientação e acompanhamento das atividades dos órgãos e das entidades do Poder Executivo Estadual.
Durante o ano de 2023, dentre as ações realizadas pelo setor, Roney Dias pontua: “A participação da equipe em capacitações na busca de conhecimento para a melhoria na execução de atividades de auditoria foi muito importante. Entre tantos cursos, o de ‘Auditoria baseada em riscos’ foi um um marco para nós nos trabalhos com os quais atuamos, trazendo mais efetividade e qualidade nas auditorias realizadas. Com o conhecimento necessário, conseguimos agregar valor ao órgão auditado e melhorar os processos internos para o benefício da sociedade”, afirma.
O gestor lembra que outra ação marcante nos trabalhos desempenhados, neste ano, foi a participação no projeto IA-CM (Modelo de Capacidade de Auditoria Interna) promovido pelo Conaci (Conselho Nacional de Controle Interno). “O projeto de autoavaliação e validação do IA-CM é uma iniciativa de ampliar a quantidade de profissionais de Auditoria Interna qualificados para realizar validações internas e externas de níveis do modelo no âmbito do Conaci” comenta.
O Modelo de Capacidade de Auditoria Interna é uma ferramenta estratégica mundial, que oferece o suporte necessário para a construção de uma auditoria interna eficaz e, assim, contribui com um governo mais ético e eficiente. Está estruturado em uma matriz contendo cinco níveis de maturidade, seis elementos de auditoria e 41 macroprocessos (KPA – “key process areas”).
O nível de maturidade é definido quando o estágio de desenvolvimento da Auditoria Interna está em conformidade com o atendimento das necessidades de governança e dos objetivos da organização. “Possivelmente a confirmação de que a CGE-MS conquistou o nível 2 do IA-CM, virá em 2024 e, então, já partiremos em busca do nível 3. Caso, por algum motivo, não seja atestada a nossa evolução, nós não mediremos esforços para que isso ocorra o mais rápido possível”, revela Roney.
As alterações que o IA-CM produz em uma instituição vão desde a mudança de cultura da organização, o aumento da produtividade e padronização de procedimentos, até a melhoria de diálogo com outros órgãos de controle e também da qualidade de relatórios, propiciando maior segurança para os gestores no momento das tomadas de decisões.
É importante reforçar também sobre a normatização e padronização das atividades que os auditores do Estado de Mato Grosso do Sul vêm aplicando na rotina de suas atividades como, por exemplo, a adoção do referencial teórico para elaboração e revisão dos resultados dos trabalhos de auditoria com a “Orientação Prática: Serviços de Auditoria”, emitido pela CGU (Controladoria-Geral da União).
A postura adotada pelo setor também está de acordo com as rotinas e os processos de trabalho estabelecidos pelo Manual de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Estadual e pelos atos expedidos pelo auditor-geral do Estado, consideradas as particularidades e organização institucional necessárias.
Outra ação determinante para desenvolvimento da equipe foi a utilização do e-AUD – sistema informatizado de apoio ao gerenciamento da atividade de auditoria interna governamental desenvolvido pela CGU. A Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul é uma das poucas controladorias do Brasil que têm acesso à ferramenta. “Devido ao fato dos trabalhos serem desenvolvidos em uma única plataforma eletrônica, todos os processos de auditoria, desde o planejamento das ações de controle até o monitoramento das recomendações emitidas e o registro dos benefícios, ficaram muito mais céleres, organizados e dinâmicos”, comenta o gestor.
O e-AUD permite uma melhor interação entre os auditores do Estado e as unidades auditadas, aperfeiçoando os processos de trabalho e a qualidade das auditorias, além de garantir melhoria e agilidade nos processos e na gestão das atividades. O sistema é aderente às normas nacionais e internacionais de Auditoria Interna.
Para 2024, algumas mudanças no setor serão feitas, entretanto, a equipe está preparada. “Os treinamentos pelos quais os auditores passaram trouxeram amadurecimento e conhecimento essenciais para os desafios que estão por vir. A equipe está animada e empenhada em trazer e fazer o melhor na busca de resultados com mais transparência e efetividade à sociedade”, conclui o auditor-geral.