Estresse, ansiedade ou cardiopatias congênitas. Há a possibilidade das causas das arritmias serem cardíacas e não cardíacas. A doença pode ser sintoma de algum problema, físico ou psicológico, para o organismo ou fruto de um desequilíbrio do próprio órgão.
O que deve ser alertado à população é que muitas pessoas nem chegam a descobrir que têm algum problema no coração, por isso é necessário sempre manter uma rotina periódica de consultas com um médico.
Para reforçar ainda mais a importância de manter a saúde em dia, na próxima sexta-feira (12) é celebrado o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas. Pensando nisso, Dr. Márcio Prado, cardiologista e arritmologista da Unimed Campo Grande, esclareceu informações a respeito da temática. Confira!
O que são arritmias cardíacas?
É um termo genérico usado para identificar situações onde cursam os distúrbios do ritmo do coração, que se dividem em dois grandes grupos: as bradiarritmias e as taquiarritmias.
Tipos de arritmia
Bradiarritmias – são distúrbios do ritmo do coração que cursam com o batimento abaixo de 60 batimentos por minuto, podendo apresentar alguns sintomas, dentre eles:
– Cansaço
– Falta de ar
– Desmaio
Em casos mais importantes o paciente necessita, inclusive, da colocação de um dispositivo chamado marca-passo.
Taquiarritmias – já nesta situação os distúrbios do ritmo do coração causam batimentos acelerados, com frequência cardíaca acima de 100 batimentos por minuto.
Causas
Podem ser de origem cardíaca e não cardíaca. Nas cardíacas podemos destacar pacientes que tiveram infarto agudo do miocárdio, levando a arritmias cardíacas, pacientes que tiveram doença de chagas, doenças das válvulas cardíacas e algumas cardiopatias congênitas.
Já nas causas não cardíacas:
– Doenças pulmonares
– Doenças da tireoide
– Estresse
– Anemia
– Ansiedade
Sintomas
– Palpitação
– Cansaço
– Falta de ar
– Enjoo
– Desmaio
Em algumas casos mais perigosos podendo levar até à morte súbita, que é ocasionada por uma parada cardíaca.
Atenção!
“Não podemos esquecer dos pacientes assintomáticos, que têm arritmia mas não apresentam sintoma algum, por isso a importância do diagnóstico precoce”, alerta o médico.
Fatores de Risco
– Hipertensão
– Diabetes
– Tabagismo
– Sedentarismo
– Obesidade
– Apneia do sono
– Estresse
Prevenção para manter o coração no ritmo ideal
– Fazer um bom controle pressórico
– Evitar tabagismo
– Levar uma vida saudável, com atividades físicas e uma alimentação balanceada
Recado do médico
“Para finalizar destaco a importância de se passar em consultas com o seu médico cardiologista, que através de exames cardiológicos possa detectar alterações do ritmo cardíaco. Ou então, para você que tem algum dos sintomas citados logo acima, vá ao seu médico para que ele possa fazer um diagnóstico correto e precoce e, com isso, estabelecer a conduta mais adequada”, finaliza o especialista.