O milho é um velho conhecido dos brasileiros e de todos os povos do continente americano, pois é um cereal nativo do Novo Mundo e foi base de sustentação das civilizações maia e asteca. Após o descobrimento das Américas, o milho foi sendo utilizado em diversas receitas típicas, como o mungunzá, curau, pamonha, canjica, bolos, broas e pipoca. Tão conhecido que o Brasil conta com o Dia Nacional do Milho em 24 de maio, em seu calendário oficial.
Além da alimentação humana, de forma indireta o milho também é o principal insumo na criação de aves, suínos, bovinos e peixes. “O milho está para a agricultura assim como o aço está para a indústria”, afirma Nelson Kowalski, ex-presidente da Associação Brasileira da Indústria do Milho – Abimilho. Portanto, mesmo quem não gosta de milho, acaba consumindo indiretamente o cereal, que inclusive é usado como ingrediente numa bebida muito apreciada por boa parte da população, a cerveja. Quando se lê os ingredientes no rótulo, o termo “cereais não-maltados” aparece em boa parte das marcas e na maioria das vezes é usado o milho como ingrediente.
Toda essa demanda faz com que o Brasil produza mais de 100 milhões de toneladas do grão todos os anos. Segundo o boletim de safra de grãos divulgado no último dia 12 de maio pela Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, o estado de Mato Grosso do Sul tem a previsão de colher mais de 10 milhões de toneladas do grão, sendo o quarto maior produtor nacional.
O milho tem uma importância econômica para as regiões produtoras. O grão também é base da alimentação animal, usado na preparação da ração, e também é importante para a saúde humana. Por ser rico em antioxidantes, protege a visão e o alto teor de fibras garante a saúde intestinal. Glaucia Stasiak, nutricionista do Fort Atacadista, aconselha o consumo deste alimento, mas alerta que é necessário moderação. Como o produto é rico em carboidratos, quem pretende emagrecer, precisa estar atento ao seu consumo.
“O milho apresenta altos níveis de carboidratos, substâncias essenciais para a obtenção de energia. E seu óleo é indicado por apresentar baixo índice de gorduras saturadas e é um alimento rico em vitamina E”, explica Glaucia Stasiak. É também um dos cereais mais consumidos ao lado do trigo e do arroz, como parte da chamada base da pirâmide alimentar. A nutricionista elenca duas receitas práticas e saborosas, uma doce e a outra salgada, para desfrutar do grão.
Bolo de milho
Ingredientes:
1 lata de milho (sem água) ou 04 espigas de milho
4 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
3 colheres (sopa) de margarina ou 1/2 xícara (chá) de óleo
1 xícara (chá) de milharina ou fubá
1/2 xícara de chá de leite (120ml)
1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo preparo:
No liquidificador, coloque o milho e bata por 1 minuto. Em seguida adicione os ovos, o açúcar, a margarina e o leite. Bata por mais 1 minutinho.
Acrescente a milharina e bata mais um pouco para misturar. Por último, adicione o fermento em pó e bata rapidamente apenas para misturar. Despeje essa mistura numa forma untada e enfarinhada. Leve para assar em forno preaquecido, 200°C, por cerca 40 minutos ou até dourar.
Patê de milho verde e alho
Ingredientes:
1 lata de milho verde
1 dente de alho pequeno
Sal a gosto
Cebolinha e salsa a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Maionese
Modo de Preparo:
Bata no liquidificador o milho e o dente de alho. Adicione a maionese à mistura até ficar bem homogênea. Junte os outros temperos a gosto.
Sirva com torradas ou biscoitos.
Assessoria.