Um dos avogado de defesa de Christian Campoçano Leitheim, de 25 anos, acusado de agredir, estuprar e matar a menina Sophia, Renato Cavalcante Franco, 37, já teve o nome citado em operação contra ciberpedofilia, em Campo Grande. A prisão dele foi em outubro do ano de 2020 quando policiais da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) encontraram fotos e vídeos de crianças sendo sexualmente violentadas, no computador e em um HD externo utilizados por ele.
O mandado de busca e apreensão, na época, se referia à Operação Deep Caught 3. Também na época foi informado pela polícia que Renato era cabo da Polícia Militar, mas que estava licenciado para cuidar de assuntos particulares, além de estar atuando como advogado criminalista e ministrando aulas de Direito Penal, como substituto, em uma universidade particular da Capital.
No auto de infração, que resultou em sua prisão em flagante, os policiais encontraram as imagens no notebook dentro do carro dele. Também foram apreendidos celulares, videogame e um HD externo.
Em defesa, ele admitiu ter baixado os programas e pesquisado sobre pornografia infantil, mas que todo o material era para o seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) da pós-graduação, que cursava na época. Esta alegação é mantida até hoje como linha de defesa.
Ainda em depoimento, colhido pela delegada Elaine Benicasa, ele disse que baixou arquivos entre 2018 e 2019, mas que essa era última vez que tinha tido contato com os conteúdos.
A defesa dele tentou ainda anular as provas do mandado de apreensão, que resultou na prisão, dizendo que Renato tinha sido enganado, porque os policiais entraram em sua casa dizendo que era sobre uma investigação de fraude em computadores, e que ele tinha entendido que com a família estava sendo vítima de um crime e não que a força-tarefa policial tinha como alvo ele próprio.