Mais que figuras fofinhas, os bichinhos de estimação trazem muitos benefícios a todos que convivem com eles. Não importa se é cachorro, gato, um peixinho no aquário ou mesmo um animalzinho mais exótico, como uma calopsita, por exemplo. O fato é que eles são ótimas companhias, proporcionam alegria e ainda contribuem com a saúde de seus tutores.
Mas ter um pet em casa requer muita responsabilidade, afinal, os pequenos precisam de atenção e de muitos cuidados. Antes de adquirir, adotar ou mesmo comprar um, é preciso em primeiro lugar gostar e querer tê-lo por perto, além de estar disponível para cuidar e criar uma relação de afeto e proteção, assim, com certeza a presença dele pode trazer muitos benefícios.
“Ao contrário disso, a relação entre dono e animal pode ser frustrante. Ter um pet porque está na moda ou sem desejar ter um não é saudável, porque eles exigem de nós cuidado, disciplina e atenção, então é uma responsabilidade que só vale a pena se realmente quisermos”, afirma a psicóloga da Unimed Campo Grande, Mariela Nicodemos.
“Os pets são aliados do bem-estar e da saúde mental porque dão a oportunidade do ser humano estabelecer uma relação de laço afetivo, então a conexão que se cria quando temos um animalzinho de estimação é algo muito valioso para a nossa organização emocional. Inúmeras pesquisas apontam que essa relação reduz o estresse psicológico, inclusive umas que saíram durante a pandemia, quando os níveis de ansiedade e depressão aumentaram significativamente em comparação a 2019, revelaram que esses vínculos estabelecidos durante o isolamento social foram muito importantes para a redução desses quadros”, enfatiza Mariela.
A psicóloga ressalta que pesquisas internacionais indicam que ter um animal de estimação está associado a uma menor tensão arterial, ou seja, reduz o risco de problemas do coração, diminui o colesterol e a obesidade. “Um cachorro por exemplo, que você precisa levá-lo para passear acaba contribuindo com a sua saúde, com certeza”.
Tutora do pequeno Theo, de 4 anos, Maria Caroline Saab Palieraqui Azevedo, conta que ele é a alegria da casa e que veio para transformar sua vida. “Eu estava muito triste e até me sentindo sozinha porque fazia pouco tempo que havia perdido dois pedacinhos meu, Fly e Belinha. Depois disso, disse que nunca mais queria ter um cachorro. Mas um ano depois, no fim de semana de Páscoa, eu e minha mãe saímos para as compras e no caminho o Theo apareceu, voltei para casa com uma peça de salmão e com ele. Era para ser ele na minha vida, porque quando o peguei no colo ele já deitou e me abraçou, de lá não saiu mais e isso, de me ‘abraçar’, ele faz até hoje e só comigo”, conta.
Maria Caroline fala que o pet é a alegria da casa. “Não tem como ter tempo ruim com ele, é de uma sensibilidade indescritível e uma ligação comigo que só pode ter vindo de outras vidas. Ele chegou para me completar, é meu companheiro fiel. Se eu ‘tô’ triste ele sabe, vem atrás, pede colo e deita em mim, faz graça quando estou cansada ou irritada com algo, eu dou risada”, descreve.
Apesar do bem que esses bichinhos proporcionam às pessoas, a psicóloga da cooperativa médica finaliza ressaltando “por mais benéfica que seja a relação de afeto com o seu pet, ela não pode substituir o convívio social com seres humanos, porque são relações diferentes e necessárias. Se isso acontece, é preciso refletir porque pode ter algo de errado”.
Assessoria Unimed.