Juliano dos Santos Ramires, um dos acusados de matar o adolescente Gustavo Belarmino Bogarin, de 16 anos, em Dourados, a 230 quilômetros de Campo Grande, por motivação de guerra entre facções, morreu em confronto com policiais.
Conforme a Polícia Civil, a equipe obteve a informação de que ele estava escondido em um local próximo ao Anel Viário Norte, região da Aldeia Indígena Bororó. Além de ter o mandado de prisão em aberto, Juliano era evadido do sistema prisional pelos crimes de roubo, tráfico e comércio de arma de fogo.
Já no local informado, por volta da 18h45min de ontem (20), os policiais avistaram um veículo saindo de uma estrada vicinal, sendo que um dos ocupantes tinha as características do investigado. Na motocicleta, estava uma mulher e um homem.
A mulher estava como passageiro, que depois da abordagem, tentou fugir do local, sendo alcançada por um dos policiais.
Já o piloto, que estava com o capacete aberto, foi reconhecido como sendo Juliano, sendo dada ordem de parada. Os membros da equipe policial se identificaram, todavia Juliano não acatou e levou a mão a cintura, sacou um revólver e efetuou um disparo de arma de fogo em direção aos policiais, sendo que esses prontamente reagiram a injusta agressão efetuando disparos em direção a ele.
Após ser alvejado pelos policiais, Juliano foi ao solo, sendo que ao perceber que o mesmo tinha largado a arma de fogo, a equipe policial se aproximou e realizou o socorro. Ele foi encaminhado ao Hospital da Vida, mas não resistiu.
Segundo apontou a investigação, Juliano era ligado a uma facção criminosa de atuação no Estado e estava infiltrado na facção rival, onde utilizava o nome de Geovani, artifício utilizado para matar o adolescente Gustavo.