O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil registrou um crescimento de 1,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o primeiro trimestre de 2022, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (1). O valor total do PIB atingiu R$ 2,6 trilhões no período.
O destaque desse crescimento ficou por conta do setor agropecuário, que teve um aumento expressivo de 21,6% nesse período, marcando a maior alta para o setor desde o quarto trimestre de 1996.
O agro também é protagonista na alavanca de crescimento de Campo Grande. Em uma década, a geração de riqueza na agropecuária avançou 169,9% em Campo Grande, de acordo com o SIGA-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio).
“Enquanto outros setores da economia enfrentaram desafios, o agro se tornou a mola propulsora de Campo Grande. A dedicação e o comprometimento dos produtores rurais refletem um país produtor, com responsabilidade social, atuando de maneira sustentável e consciente em relação ao clima”, destacou o vereador Claudinho Serra (PSDB), que destacou os números positivos do agronegócio durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande.
Enquanto o setor agropecuário cresceu 21,6%, uma das maiores altas desde 1996, a indústria e o setor comercial registraram um aumento de apenas 0,5%. Isso reforça a importância do agro como um dos principais pilares da economia da cidade.
Nos últimos dez anos, o agronegócio registrou um avanço de 169,9% na geração de riqueza em Campo Grande, de acordo com o SIGA-MS. Um dos destaques desse crescimento é a expansão da produção agrícola em áreas antes ocupadas por pastagens.
Nessa década, na Capital, mais de 106 mil hectares foram convertidos, sendo 83% destinados à produção de grãos e outros 12% voltados para florestas plantadas, especialmente o eucalipto, de acordo com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
O setor canavieiro também apresentou números expressivos, com um aumento de 469% no volume de produção em uma década. Já na pecuária, a piscicultura e a suinocultura se destacaram, registrando um crescimento de 14,44% na criação de suínos e impressionantes 257% na produção de pescado entre 2017 e 2022.
Além disso, a horticultura tem ganhado espaço significativo nos últimos anos. A produção de mandioca, um item indispensável na mesa do campo-grandense, teve um crescimento de 98,3% em 2020 em comparação com 2010. As frutas também têm ocupado uma área 45% maior do que há uma década, evidenciando o crescimento e diversificação desse segmento.
“Campo Grande está escrevendo uma história de sucesso no agro, impulsionando a economia e gerando oportunidades para a população local. É um orgulho ver o setor agropecuário em pleno crescimento, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de nossa cidade”, destaca Serra.