A principal escolha dos brasileiros no café da manhã é o pão. É o que aponta a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP). No país, mais de 70 mil padarias estão espalhadas para atender a demanda. Entre as preferências, o francês representa 52% do consumo enquanto os artesanais chegam a 86%. Comum em supermercados, a padaria também passou a compor o cenário dos atacadistas. Em Campo Grande, a unidade Cônsul Assaf do Fort Atacadista, trouxe o conceito Padaria Fort, com produtos como pães variados, bolos, cucas, salgados, doces, sobremesas, baguetes e biscoitos.
A praticidade de ter acesso ao pão torna a refeição matinal mais completa, segundo a responsável técnica em nutrição do Fort Atacadista, Anne Shirley Silva, já que o pão é opção nutritiva por conter carboidratos, proteínas, fibras e gorduras boas. “É fonte de energia e na sua composição temos vitaminas do complexo B, minerais fósforo, magnésio, potássio”, complementa.
O pão é essencial para uma alimentação completa e torna-se vilão apenas quando é consumido em excesso. “A quantidade ideal para não comprometer uma dieta saudável é limitar a uma unidade por dia”, afirma. O segredo, no café da manhã, por exemplo, é combinar o pão com proteínas para trazer mais saciedade por mais tempo. “Vai bem com margarina, requeijão cremoso, ovos mexidos e queijos”.
Diante de consumidores com restrições alimentares, o mercado se ajustou e passou a oferecer pães específicos para esse público. “Para quem tem restrição ao glúten, o ideal são pães preparados com farinhas de arroz, farinhas de milho e gomas de xantana. Para quem tem alergia ou intolerância à lactose os pães devem ser preparados com leites vegetais, leite de soja de amêndoa ou leite de coco. Já para as pessoas com diabetes o melhor é optar pelos integrais”, explica.
E até quem está em uma dieta focada em perder peso pode saboreá-los, a melhor escolha são os pães com base de cereais que dão mais saciedade. Anne Shirley finaliza com uma dica que é fundamental para todos os públicos. “Olhe sempre as informações nutricionais nos rótulos dos alimentos”, pontua.