Continuam abertas as inscrições para diversas oficinas culturais a serem ministradas no Centro Comunitário das Moreninhas I e II, região sul de Campo Grande. Elas fazem parte do projeto REMI (Reconstrução de Memória e Identidade), idealizado pela banda Projeto Kzulo. Os interessados podem acessar o site para se inscrever até sexta-feira (22): www.projetoremi.com/. As aulas começam a partir do dia 23 de outubro e seguem pelos três sábados seguintes.
Serão ministradas 7 oficinas com aulas aos fins de semana, com os respectivos artistas: Arte Urbana – técnicas em grafite, com Victor Macaulin; Fotografia, com Thauanny Maíra; Performance e Corpo – dança, com a artista Flora Lira; Teatro Imaginário e Afetivo, com Jefley Maurício; Musicalização pelo Ritmo, com Anderson Salgado; Arte Terena em Dança, Trajes e Grafismo, com Bianca Francelino e Arte Terena Gráfica em Tela, com Bryant Soares. Os dois últimos indígenas jovens da Marçal de Souza.
Cada turma será composta de até 10 jovens para que não gere aglomeração e seja respeitado o distanciamento social. Segundo um dos idealizadores e produtor do projeto, o arquiteto e artista de multilinguagens Julian Vargas, a escolha das oficinas foi primeiro ofertada pelos parceiros do Projeto Kzulo, o qual ele integra, e depois conversada com pessoas próximas à comunidade. “Foi uma construção coletiva, deixamos aberto para eles oferecerem, pensarem nas áreas, tudo foi conversado”, afirma.
“A parte das artes visuais vai contar com questões contemporâneas, como a linguagem fotográfica, arte urbana, grafite, lambe, assim como questões tradicionais, como a arte indígena Terena. No teatro também há a linguagem da performance, que é algo mais moderno e também terá uma abordagem mais afetiva na outra oficina, um outro tipo de pesquisa. E ainda será oferecida a musicalização, que aborda o ritmo, entre outras áreas da música”, explica.
As oficinas nas Moreninhas já é a segunda etapa do projeto. “Realizamos as mesmas oficinas na aldeia Marçal de Souza e foi incrível a experiência e cada comunidade é única, por isso acreditamos que, agora, vem uma nova vivência, fruto de todo um diálogo que a gente já vinha mantendo com lideranças dos bairros que englobam a Moreninha”, enfatiza Ricardo José, contrabaixista do Projeto Kzulo.
Outras informações sobre o Projeto REMI basta acessar o site (www.projetoremi.com) ou pela página do projeto no Instagram (@projetoremi). Em ambos os canais é possível ter acesso à ficha de inscrição de cada oficina.
O REMI conta com recurso do FMIC (Fundo Municipal de Investimentos Culturais), oriundo da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), órgão vinculado à Prefeitura Municipal de Campo Grande.
Assessoria.