Em um curto espaço de tempo a Responsável Técnica da Fisioterapia do Hospital Unimed Campo Grande, Claudilene Buceli Barbosa, viu tudo mudar. Um diagnóstico de trombofilia, uma gestação que inspirava cuidados e uma nova rotina profissional cruzaram seu caminho quase que ao mesmo tempo. Mesmo assustada diante de tantas mudanças, a fisioterapeuta não temeu e superou todos os desafios.
Tudo começou com um susto após uma consulta médica de rotina em 2018. O diagnóstico de trombofilia veio e, junto à doença, os possíveis riscos em uma gestação. “Os riscos aumentariam por conta da idade, então resolvi engravidar e em fevereiro de 2019 fiquei gestante”, conta Claudilene.
Logo em seguida, em maio de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF), através de uma reforma trabalhista, decidiu pela proibição de gestantes e lactantes em atividades insalubres. Segundo a fisioterapeuta, naquele instante ela se viu assustada e temerosa. “A gestação em si já me deixava preocupada, tinha muito medo de um novo aborto, já havia tido um, daí chega essa mudança”, relembra Claudilene.
Então, da área assistencial a fisioterapeuta começou a trabalhar na área administrativa. “Fui acolhida e apresentada à um projeto voltado às gestantes. Tive meus receios porque sempre trabalhei na área assistencial, fiquei um pouco resistente no início”, diz.
Depois de um tempo o receio foi ficando de lado e as conquistas profissionais foram tomando conta. “Quando consegui me habituar à nova tarefa comecei a ter uma visão maior de todos os processos do hospital, me tornei Responsável Técnica da Fisioterapia e isso foi uma surpresa muito grande, percebi meu crescimento profissional. Foi muito gratificante, até porque entrei na Unimed CG com pouca experiência, os profissionais do hospital me ensinaram tudo, minhas experiências vieram das oportunidades oferecidas pela cooperativa”, relata.
Por outro lado, a gestação, momento único na vida de uma mulher. E mais uma vez Claudilene não poupou esforços em dar o seu melhor. “Quando me tornei mãe ajustei toda a minha rotina. Desisti de um segundo emprego e estipulei alguns horários para o meu dia. Trabalho no Hospital Unimed CG pela manhã, das 6h às 12h, deixo meu filho com minha sogra (ela mora conosco) e à tarde tenho tempo para as atividades com meu filho e família, amo estar com eles”, detalha a fisioterapeuta.
Certamente Claudilene é uma mulher, entre tantas, que se desafia diariamente e inspira tanta gente. Sobre isso, a profissional de saúde diz: “nós mulheres podemos tudo. Quando temos nossa carreira profissional logo vem o temor de conciliar tudo com a maternidade, mas somos capazes de conciliar, sim”.
“Ser mãe é transformador como ser humano. Sejam mães ou profissionais, as mulheres serão excelentes no que se propuserem a realizar. Temos uma perseverança interna, algo que nos impulsiona a querer e ser melhor. Tenho orgulho da mulher que me tornei e sinto orgulho de todas que estão a minha volta”, completa.
Assessoria Unimed.