H3N2, o que é isso? Quais são os sintomas? Tem tratamento e cura? O que significa infecção simultânea? O que devo fazer para me proteger?
O aumento de casos de síndromes respiratórias, ocasionando o aumento de buscas por atendimento, é evidente e são muitas as perguntas a respeito desta temática. Para sanar as dúvidas, Dra. Haydée Marina do Valle Pereira, infectologista da Unimed Campo Grande, fala sobre o assunto. Confira!
H3N2
“Influenza é gripe e existem dois tipos, A e B. O A é capaz de causar as pandemias. O vírus Influenza A tem o subtipo H3N2 e esse é o vírus que tem causado algumas epidemias”, informa a médica.
De acordo com a especialista, os sintomas são:
– Febre
– Dor muscular
– Tosses
– Coriza
– Dor de garganta
Infecções simultâneas
A confecção é quando ocorre de dois vírus agirem juntos em uma pessoa. “As pessoas estão sendo coenfectadas por dois vírus, o SARS-CoV-2 (que ocasiona a Covid-19) e o Influenza A – subtipo H3N2, ao mesmo tempo. Pessoas com comorbidades podem evoluir para um quadro mais grave se pegarem essas doenças”, enfatiza Dra. Haydée.
Como proteger-se?
A médica ainda alerta e reforça que para proteger-se é necessário seguir os mesmos protocolos de biossegurança que já conhecemos e usamos contra a Cocivd-19, que são:
– Uso de máscaras
– Higienização das mãos
– Distanciamento social
“Adotando os mesmos cuidados que devemos ter com a Covid-19 podemos combater o vírus Influenza. Além disso, precisamos nos cuidar. As vacinas que tomamos todo ano são preparadas com os Influenzas que foram mais comuns, portanto, não temos imunidade contra a H3N2.”, relata.
Existe tratamento?
Conforme informações da infectologista, existe tratamento, mas vale alertar que essa doença pode, sim, evoluir para um quadro grave, que necessite de intubação e internação em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por isso a importância de cuidar-se corretamente.
Hospital Unimed CG
Diretor-presidente da cooperativa médica, Dr. Maurício Simões Corrêa reforça que foi possível ver na última semana de dezembro uma explosão de atendimentos no Pronto Atendimento de Síndrome Respiratória do Hospital Unimed Campo Grande.
Segundo Dr. Maurício, “o número de casos graves é baixo. Entretanto, o número de atendimentos ambulatoriais aumentou exponencialmente, fazendo com que pacientes de baixa gravidade aguardem por mais tempo até serem atendidos, mesmo após a cooperativa ter dobrado o número de profissionais para dar assistência aos que necessitam de cuidados”, finaliza.
É importante reforçar ainda o apelo para que toda a sociedade sul-mato-grossense faça sua parte, alertas e medidas que estamos divulgando desde 2020.
Cecovid
A Central de Enfrentamento à Covid-19 e sintomas respiratórios (Cecovid) está à disposição para tirar dúvidas. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, via telefone através do número (67) 3389-2480 e pelo WhatsApp (67) 99675-0401.
Comunicação Unimed.