Aquele ditado que o “barato não sai caro” passou distante para quem comprou ingressos e decidiu ir à festa “Carnaval Farofafolia”, que aconteceu na Estância das Flores, Av. Cônsul Assaf Trad, 3484, Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande, na noite deste domingo (27). Conforme os clientes, a Polícia Militar acabou com a festa que durariam doze horas, reduzida para duas horas, depois dessa intervenção.
Há relatos de que a própria organizadora “gritava ao quatro ventos” que era um absurdo a festa está sendo encerrada por conta de aglomeração e de Vigilância Sanitária, que conforme as testemunhas, não chegou com a equipe da PM.
A promessa do evento, que fez alusão à Farofa da Gkay, evento da influenciar brasileira famosa, era pra durar 12 horas. “Ficou todo mundo bravo na festa porque a organização não queria devolver o dinheiro e que depois iriam ressarcir. Meu! A casa estava lotada. Como um evento faz uma festa desse porte e no final por causa da polícia diz que vai todo mundo embora e acabou?”, diz Thalisson Moreira.
Alguns clientes conseguiram de fato serem ressarcidos, lembra ele, depois da confusão, outros não. Falou também que a fila para comprar a bebida demorava 1 hora e depois mais de 1 hora pra pegar as garrafas, quando as pessoas conseguiram sair desse entrevero para “curtir” a festa, veio a notícia do seu final.
A organização disse para a cliente Victória Parras que a mesma deveria se “virar” depois pra conseguir ser ressarcida com o promoter da festa, que até o momento o site CapivaraNews não descobriu quem é. “Foi aí que batemos de frente, a gente começou a falar que queria o nosso dinheiro de volta naquela hora. Muita gente foi embora revoltada e sem o seu direito, porque a festa de fato não houve”, destaca.
Dentro do carro, Daniela Oliveira, outra frequentadora, estava conversando com o site CapivaraNews e falando que estava em busca de outra festa, porque “não quer deixar passar o Carnaval passar em branco”.
“Impedir a porr* da festa por causa de biossegurança, sendo que tem festa na cidade inteira e ninguém fala nada. Essa festa tinha tudo pra dar certo, eu investi R$ 50 mil, dá pra fazer comparação, que eu vi várias festas de Carnaval, e nenhuma a polícia fechou, só aqui e acho que é porque o público é LGBTQIAmais, somos mais fracos”.
Essa foi a frase dita por uma das organizadoras que um leitor gravou. A organizadora, segundo o leitor disse que tinha alvará.
Entramos em contato pelo Instragram, onde a festa foi divulgada, para falar com a organização, mas até a publicação desta matéria, não fomos respondidos.
Vejam o vídeo do momento da expulsão: