Pai do estudante de Enfermagem, Rhennan Matheus, de 19 anos, morto com um tiro no abdômen, após uma brincadeira nos altos da Avenida Afonso Pena, no último domingo (31) de outubro, procurou o site CapivaraNews para informar que versões de testemunhas contestam os depoimentos apresentados pelos acusados pelo crime: Diego Laertes Vieira, de 23 anos, e Jhonny Souza da Mota.
Em reportagens que saíram na mídia local, Diego diz que Rhennan chegou em um Celta e o para-choque caiu e quando ele foi arrumar acabou de alguma forma agredindo pessoas que estavam no local. Vídeo enviado ao site mostra o momento exato em que o para-choque cai e a versão de Diego acaba “Caindo por Terra”.
Populares que estavam no momento e preferiram não se identificar, disseram que em nenhum momento houve agressão por parte de Rhennan, nem quando supostamente ele se desentendeu com Jhonny.
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Diego também disse que a vítima estava em um grupo de pelo menos 15 pessoas e todos estariam armados com revólveres e pistolas. Essa versão também e desmentida por amigos de Rhennan e pessoas que ali estavam. Essas pessoas também pediram para não ter os nomes divulgados.
O pai de Rhennan, o autônomo Massai Barduco Tosi, de 49 anos, acredita que essa possa ser uma manobra da defesa de Diego para que o mesmo saia ileso do processo. “Enfim, ainda tem gente que possa defender esse tipo, mas a verdade sempre vem à tona. Que isso sirva de alerta para todos, precisamos cobrar da sociedade e das autoridades para que crime nenhum como este fique impune”, destaca.
Jhonny Souza da Mota foi preso como o autor dos disparos e confessou que matou o rapaz. Diego Laertes Vieira, dono da arma, também foi preso e sua versão não bate com a apresentada por Jhonny.
Jhonny diz pegar a arma com Diego já no local do crime, assim que se desentendeu com Rhennan, após o mesmo ter feito uma brincadeira com um conhecido dele (colocou uma cadeira de praia no meio enquanto o rapaz fazia o zerinho com a moto) e Diego diz que Jhonny já chegou lá armado.
Várias reportagens aqui mesmo no site mostram vídeos sequenciais mostrando que os fatos narrados pelos acusados não condizem com o que de fato aconteceu e está gravado, registrado.
