Durante o fim de semana o grupo Funk-se estreou o espetáculo de dança “Minhas Pinceladas Dançam”. A primeira apresentação aconteceu na sexta-feira (8), no Armazém Cultural, às 20 horas, para cerca de 200 pessoas. As encenações seguiram no sábado e domingo, no mesmo horário, para 200 e 100 pessoas, respectivamente, totalizando um público de 500 pessoas. Todas as apresentações foram gratuitas.
Ao entrar no local, o público já emergia no universo artístico de Humberto Espíndola: um cenário com molduras e papéis em branco, remetendo ao artista. Ao fundo, uma música de Tetê Espíndola, irmã de Humberto, tocava para que as pessoas se sentissem ainda mais dentro do espetáculo.
Quando os 6 bailarinos entram no palco, os olhares ficam atentos aos seus movimentos. Tudo muito bem coreografado junto às projeções de vídeo mapping que compunham o cenário. O espetáculo continua, e já com o primeiro figurino dos dançarinos, roupas bem coloridas, o público já entende o que está por vir. No total ainda há 7 trocas de figurino, todos marcantes, tal qual a obra do artista homenageado.
A aposentada Teresinha Garcia foi uma das espectadoras do primeiro dia. Mesmo com mobilidade reduzida, ela resolveu assistir o espetáculo por sua paixão pela obra de Humberto Espíndola. “Quando vejo que é baseado no Humberto, que amo, um artista que fala do boi do nosso estado, do Pantanal, num espaço maravilhoso que estava vazio, tive que vir. Temos que prestigiar a arte de nosso Estado, ainda mais quando é gratuito”, afirma Teresinha.
“Minhas Pinceladas Dançam” ainda foi uma oportunidade para que algumas pessoas conhecessem o trabalho do artista. “Eu não conhecia o trabalho do Humberto. Fiquei curioso em descobrir sobre sua obra, o espetáculo foi muito interessante e saio daqui ainda com mais vontade de conhecê-lo, pois sei que representa nossa cidade muito bem”, relata o jovem bailarino Alison Luiz.
O que ficou para o público após o fim da apresentação foi a emoção repassada a cada instante pelos artistas que fazem parte do espetáculo. “Dois grandes nomes da arte, o grupo Funk-se, do Edson Clair, que já nos motiva a assistir pelo seu excelente trabalho, e Humberto Espíndola, um de nossos grandes artistas. O espetáculo foi belíssimo, toca a gente, passa pela história do Humberto Espíndola, que faz parte da história de MS, da ditadura, dá um aperto no coração quando vamos ouvindo e assistindo”, conta Beto Figueiredo, diretor de teatro.
O espetáculo “Minhas Pinceladas Dançam” foi realizado com recursos do FMIC (Fundo Municipal de Investimentos Culturais), oriundos da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), por meio da Prefeitura Municipal de Campo Grande.
Assessoria.