Proprietária do espaço Laricas Cultural, localizado na Rua Antônio Maria Coelho, em Campo Grande, alega abuso de poder e discriminação ao ter o estabelecimento, segundo ela, invadido por policiais militares, que a levaram presa. A alegação era de perturbação do sossego, no domingo (10).
O fato tem repercutido nas redes sociais porque os clientes e adpetos às causas LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli, Não-binárias e mais.). “Eu Luana, produtora cultural desde 2014 tive meu espaço invadido pela polícia de forma abusiva no Dia da Batalha da Diversidade (evento em prol das mulheres e comunidade LGBTQIAPN+), que inclusive já havia acabado. Sem mulheres, sem mandado me levaram algemada pro camburão e lá me deixaram por 1 hora, enquanto abordaram e retiravam as pessoas do local”, explica Luanna Peralta.
Ela conta que os clientes foram conduzidos pra dentro da casa dela que fica aos fundos do local, onde ela mora desde a época de Pandemia. A proprietária disse estar se sentindo lesada, porque na região, que é nobre, outros bares funcionam normalmente e não tiveram uma visita da polícia até hoje.
“O boletim de ocorrência da abordagem não condiz o que realmente aconteceu. Me sinto desrespeitada e abalada emocionalmente, porque não é de hoje que meu espaço é criminalizado e cobrado de formas diferentes de outros estabelecimentos da área nobre da cidade.
Estamos tentando um posicionamento junto à Polícia Militar de MS e o espaço fica aberto para qualquer manifestação.
Confira abaixo os posts feitos pela proprietária do Laricas Cultural: