O varejo em Mato Grosso do Sul segue cortando a própria carne e pagando o preço da pandemia. São informações desencontradas, outras desinformações e o empresário leva seus dias lutando para descobrir os rumos para sobreviver com o comércio local.
As reclamações que chegam à CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande são as mais diversas possíveis e, atualmente, a incerteza quando o ponto facultativo é uma dessas.
Governador declara ser contrário à suspensão do ponto facultativo, secretário de saúde diz que será suspenso. Tais “desinformações” causam ainda mais prejuízo ao setor do varejo, que já é penalizado com os toques de recolher e constantes ameaças de lockdown, situação esta já vivenciada no início da pandemia.
A CDL CG tem contribuído ao máximo para que as informações cheguem aos empresários, empreendedores, lojistas e outros geradores de emprego e renda, mas com a falta de diálogo e ausência de um posicionamento firme do Executivo Estadual, todos ficam à deriva, à beira de um grande naufrágio.
Falta diálogo para entender que a questão do ponto facultativo para o carnaval passa por diferentes setores e vai impactar na economia. É fundamental entender que as ações precisam ser apresentadas com uma antecedência que permita o planejamento dos diferentes negócios, que constituem a economia e dá vida às cidades.
Tal decisão de um ponto facultativo, como o do carnaval, vai muito além dos funcionários subordinados ao Governo do Estado. Isso envolve diversos setores que precisam se programar para manter seus negócios em funcionamento no mesmo período. É uma decisão que passa por todos os sul-mato-grossenses.
O setor varejista precisa do posicionamento do governo e de definições que permitam que ele faça o seu papel, contribuindo com o fortalecimento da economia local.